O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a uma cesta de seis moedas fortes, fechou em alta de 0,30%, a 97,48 pontos. Por volta das 16h50 (horário de Brasília), o dólar subia a 146,96 ienes, o euro se depreciava a US$ 1,1725 e a libra tinha baixa a US$ 1,3613.
"Embora o dólar esteja desfrutando de uma pequena recuperação agora, acreditamos que a tendência fundamental de baixa do dólar permanece intacta", escrevem Win Thin e Elias Haddad, do BBH. Eles esperam que os mercados "comecem a reagir com mais força contra a postura agressiva do Fed", aumentando a pressão sobre o dólar. As tarifas também aumentam o risco de estagflação, em mais uma força de queda para a moeda americana, escrevem.
O dólar se valorizou fortemente ante o iene, com a reação ao anúncio de tarifa de 25% sobre "quaisquer produtos" do Japão enviados ao país, a partir de 1º de agosto. A imposição da mesma alíquota para bens sul-coreanos também puniu o won. O dólar subia a 1.376,07 wons perto das 16h50, ante 1.365,08 wons perto desse horário na quinta-feira, antes do feriado.
O rand sul-africano também foi fortemente penalizado. Segundo comunicados oficiais, o porcentual para a África do Sul será de 30%.
O peso argentino voltou a ceder, em prolongamento da tendência da última semana, quando se desvalorizou mais de 4% ante o dólar. O ativo é pressionado por fatores sazonais, incluindo o movimento de exportadores e turistas. No mercado paralelo, o dólar blue subiu a 1.250,00, segundo o jornal Âmbito Financiero.
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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