Sobre a velocidade de criação de postos de trabalho menor do que a do ano passado (com saldo de empregos de janeiro a maio de 2025 4,9% menor que no mesmo período de 2024), ele disse: "Quem sabe isso deixa o pessoal do Banco Central feliz e possa iniciar o processo de redução dos juros."
O ministro afirmou ainda não enxergar impacto das guerras na empregabilidade, mas, sim, a política de juros. "Não vejo que as guerras têm influenciado por enquanto aqui na economia brasileira. Eventualmente, o comportamento do governo americano também pode influenciar alguma coisa, mas em grande parte mesmo, o que eu consigo enxergar aqui nos elementos que trabalho é a política de juros."
Questionado sobre as projeções do mercado de que a Selic encerre 2025 em 15,00% e 2026 em 12,50% ao ano, ele respondeu que "temos que cortar os pulsos" se o BC mantiver a taxa em dois dígitos até fim do governo. "Nem li o Focus, me recuso a acreditar nisso, não é possível um negócio desse. Espero que tenham mais juízo na turma que tem essa bússola", disse.
Marinho defendeu que o País precisa de mais produção para conter a inflação, não menos. Na visão dele, há sazonalidades que deveriam ser consideradas e aumentar juros "sacrifica" a sociedade "sem mudar absolutamente nada no preço". "É um tema que eu nem gosto de falar para não me meter nessa seara", completou.
Ao final da coletiva, perguntado sobre a regulamentação do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), Marinho disse que o texto está na Casa Civil e que, "se Deus quiser, sai logo", sem fornecer mais detalhes.
(Com Agência Estado)
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