"Durante a recente alta da inflação, tais choques tiveram um papel muito maior em impulsionar os preços do que nas duas décadas anteriores", afirmou a dirigente.
Lagarde também destacou que as interrupções regulares no fornecimento de bens e insumos têm levado empresas a revisar com mais frequência seus preços, contribuindo para a volatilidade.
Para a presidente do BCE, esse novo cenário exige que a política monetária seja "mais atenta" aos riscos e incertezas. "Choques grandes podem desencadear ciclos de retroalimentação e efeitos não lineares que, por sua natureza, abrem um leque mais amplo de possíveis desfechos", alertou.
Lagarde defendeu que o BCE siga adotando uma postura capaz de reagir com força ou persistência, dependendo da direção e magnitude dos desvios da inflação. E concluiu: "Nossa estratégia de política monetária está em um bom lugar, fortalecida pela experiência e melhor equipada para os desafios do futuro."
(Com Agência Estado)
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