O recurso mineral recém estimado posiciona o complexo entre os dez maiores depósitos de cobre do mundo. Os dados impressionam: são 13 milhões de toneladas (Mt) de cobre em recursos medidos e indicados (M&I), além de 25 Mt em recursos inferidos. Em ouro, os números chegam a 32 milhões de onças (Moz) em M&I e 49 Moz em inferidos. Já a prata soma 659 Moz em M&I e 808 Moz em inferidos.
Segundo Jack Lundin, presidente e CEO da Lundin Mining, a descoberta representa "a maior descoberta greenfield de cobre nos últimos 30 anos". O executivo destacou ainda o alto teor dos depósitos, que permitirá uma mineração com retorno mais eficiente nos primeiros anos de operação.
O projeto inclui, ainda, uma camada de óxido de cobre em superfície, que pode ser explorada com menores investimentos iniciais. Os depósitos de Filo del Sol e Josemaria apresentam núcleos de alto teor mineral: mais de 600 Mt a 1,14% de cobre equivalente (CuEq) no primeiro, e cerca de 200 Mt a 0,73% CuEq no segundo.
Além do volume já identificado, a Lundin destacou o claro potencial de expansão da área. Perfurações adicionais indicam continuidade da mineralização em profundidade, especialmente na zona Flamenco, ao sul de Filo del Sol.
A descoberta impulsionou significativamente os recursos minerais atribuíveis à Lundin Mining, com aumento de 29% nos recursos medidos e indicados de cobre, e um salto de 650% nos recursos inferidos.
Conforme a empresa, as informações servirão de base para um relatório técnico integrado, previsto para o primeiro trimestre de 2026, que delineará o desenvolvimento do complexo de mineração conjunto. "Estamos ansiosos para avançar em Vicuña com nosso parceiro e gerar valor de longo prazo para nossos stakeholders", afirmou Lundin.
(Com Agência Estado)
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