No discurso, Lula criticou o que chamou de "indústria de lobby". "A gente queria taxar essas bets, essas fintechs, sei lá, essa coisa que você não consegue mais ver televisão, porque é tanta propaganda de aposta que você nem sabe mais onde apostar", reclamou. Ele disse que há quem se rebele dizendo que há aumento de impostos, mas negou que o governo esteja elevando a carga tributária.
"Não é aumento de imposto. Se vocês forem sinceros com a consciência de vocês, vocês vão perceber que a carga tributária desse governo hoje, porcentualmente, é menor do que era em 2011", afirmou.
E completou: "O que a gente está fazendo não é tentar aumentar imposto, é tentar fazer uma tributação mais justa e mais correta".
Lula ainda criticou a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores econômicos. "A troco de quê?". E elogiou seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad: "Poucos países do mundo têm um ministro da Fazenda com a seriedade que o Haddad tem. Esse país teve muito poucos".
Na sequência, acusou o ex-ministro da Economia Paulo Guedes de fazer "bravata" e disse que ninguém cobrava estabilidade fiscal no governo passado. "Por que ninguém cobrava o cumprimento do teto de gastos? Que foi, possivelmente, o momento mais irresponsável deste país", perguntou.
No mesmo discurso, Lula disse que há uma "rebelião" dos mais ricos por causa da compensação do projeto de lei (PL) da isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil por mês.
(Com Agência Estado)
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