Para ele, o debate precisa se apoiar em critérios técnicos e econômicos, com propostas construtivas que evitem retaliações e preservem um "relacionamento construído ao longo de décadas".
Mais cedo, as medidas restritivas impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram decretadas no bojo de um novo inquérito instaurado há exatamente um semana, na esteira do "tarifaço" do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra a economia brasileira.
A Petição 14129 foi protocolada no STF na última sexta-feira, 11 de julho, exatos dois dias após Trump anunciar a aplicação de uma tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros exportados aos Estados Unidos por considerar que Bolsonaro é alvo de perseguição do STF.
Em carta enviado a Bolsonaro nesta quinta-feira, 17, Trump criticou o Judiciário brasileiro. O presidente americano já havia classificado o julgamento do ex-presidente como "caça às bruxas", que deveria ser cessado imediatamente.
Contudo, Giannetti criticou o uso político da questão tarifária e alertou que essa condução tende a agravar ainda mais o cenário. "Envolver a questão política nessa discussão foi um grande erro", afirmou. Segundo ele, a politização do debate enfraquece o diálogo bilateral e pode comprometer interesses estratégicos de ambos os países.
(Com Agência Estado)
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