O banco central japonês sofreu um prejuízo não realizado de 28,625 trilhões de ienes (US$ 198,29 bilhões) com os JGBs no ano encerrado em março, três vezes maior do que a perda de 9,434 trilhões de ienes do ano fiscal anterior.
Trata-se do maior prejuízo desde que o BoJ começou a avaliar seu balanço de JGBs pelo método atual, adotado há duas décadas. O BoJ diz que a perda não afeta suas decisões de política monetária, uma vez que a instituição pretende manter os JGBs até o vencimento, o que significa que quaisquer prejuízos não irão se materializar.
O BoJ vem elevando sua taxa básica de juros desde o ano passado, deflagrando um forte aumento nos rendimentos dos JGBs, que se movem na direção contrária dos preços. No fim de março, o juro do JGB de 10 anos atingiu 1,485%, ante 0,725% um ano antes.
Alguns economistas dizem que o rápido avanço nos rendimentos dos JGB poderá deixar o BoJ mais cauteloso em relação a novas elevações da taxa básica, uma vez que apertos adicionais da política monetária têm o potencial de desestabilizar os mercados financeiros.
Por outro lado, o BoJ assegurou novos ganhos com ações, ao registrar lucro não realizado de 32,871 trilhões de ienes com seus ETFs - como são conhecidos fundos acionários negociados em bolsa - no último ano fiscal. O BC japonês removeu a maioria de suas medidas de flexibilização monetária no ano passado, mas seu presidente, Kazuo Ueda, tem dito que ainda não decidiu o que fazer a respeito de sua carteira de ações. Fonte: Dow Jones Newswires.
(Com Agência Estado)
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