Apesar de esta ter sido a maior alta registrada no ano até agora, nota-se um aumento no nível dos estoques pelo segundo mês consecutivo, o que acende um sinal de alerta para os empresários, considera o economista do Ibre/FGV Stéfano Pacini. Em relação ao futuro, porém, a perspectiva é positiva. "Com ligeira melhora na demanda presente, as empresas reportam intenção de aumentar a produção nos próximos meses", afirma.
A despeito da melhora no curto prazo, os empresários têm um ambiente macroeconômico complexo, segundo Pacini. "O conjunto de política monetária contracionista com a expectativa geral de desaceleração da economia pode refletir em um cenário difícil para a indústria no segundo semestre", alerta.
Conforme divulgou a FGV, o Índice de Situação Atual (ISA) contraiu 1,0 ponto, a 99,1 pontos. O Índice de Expectativas (IE), por outro lado, avançou 2,7 pontos em maio, atingindo agora 98,0 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (Nuci), por sua vez, avançou 0,7 ponto nesta leitura, para 83,7%, maior nível desde janeiro de 2011 (84%).
(Com Agência Estado)
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