"Grande parte dessa incerteza parece estar relacionada à trajetória e ao potencial impacto das mudanças na política tarifária", disse Schmid, após relatar conversas com empresários e contatos em sua região. Segundo ele, há uma percepção de que tarifas mais altas tendem a elevar os preços e reduzir atividade e emprego, mas "com menos convicção sobre a magnitude e o momento desses efeitos".
Apesar de considerar que o Fed está "tão próximo de cumprir seu mandato quanto esteve em muito tempo", com a inflação em 2,1% em abril, "um nível que considero alinhado com o objetivo de inflação de 2% do Fed", e o desemprego em 4,2%, Schmid destacou que os efeitos da política monetária têm defasagens e que "as perspectivas para a economia estão atualmente muito incertas". Para ele, é possível que tarifas pressionem os preços nos próximos meses, mesmo após dados recentes de inflação.
Schmid disse que o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC, na sigla em inglês) precisará manter uma postura ágil diante do cenário incerto. "Embora as tarifas provavelmente pressionem os preços para cima, a extensão desse aumento não é certa", advertiu, acrescentando que o impacto sobre crescimento e emprego também é incerto.
O dirigente ainda defendeu um sistema bancário dinâmico para que a economia americana seja "saudável", com estímulo à criação de novos bancos e fusões mais eficientes, principalmente para preservar o acesso a serviços em regiões rurais. Segundo ele, a abertura de novas instituições é essencial para preencher lacunas deixadas por consolidações no setor, mas esbarra em exigências regulatórias pesadas. Schmid sugeriu que os processos de aprovação para novos bancos e revisões de fusões devem ser revistos para garantir um sistema mais competitivo e inovador.
(Com Agência Estado)
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