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Economia Terça-feira, 12 de Agosto de 2025, 17:45 - A | A

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Terça-feira, 12 de Agosto de 2025, 17h:45 - A | A

Ibovespa reage à curva do DI e sobe 1,69%, perto dos 138 mil pontos

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Beneficiado pelo recuo da curva do DI na sessão, o Ibovespa buscou retomar a linha dos 138 mil pontos, sem conseguir sustentá-la no fechamento - ainda assim, no maior nível de encerramento desde 8 de julho, véspera do anúncio do tarifaço americano, então na casa de 139 mil. Em porcentual, o ganho de 1,69%, aos 137.913,68 pontos, foi o maior para o índice desde 13 de maio, há quase três meses, quando tinha avançado 1,76%.

Entre a mínima e a máxima, o índice oscilou nesta segunda-feira de 135.629,09 a 138.414,25 pontos, com o piso do dia correspondendo à abertura. O giro financeiro subiu para R$ 24,0 bilhões nesta terça-feira. Na semana, o Ibovespa avança 1,47% e, no mês, ganha 3,64%. No ano, sobe 14,66%.

Na agenda do dia, destaque para novas leituras sobre a inflação ao consumidor, referente a julho, nos Estados Unidos e no Brasil - e ambas as leituras vieram ao gosto dos investidores, confirmando a tendência de acomodação dos preços.

"Dados de inflação trouxeram hoje um pouco de alívio, tanto aqui como lá fora, o que resultou em queda acentuada nos contratos futuros de juros, beneficiando também a Bolsa e a perspectiva para os resultados das empresas listadas. Leituras de hoje foram muito importantes com relação à perspectiva para a taxa de juros, no Brasil e nos Estados Unidos", diz João Soares, sócio-fundador da Rio Negro Investimentos.

Perspectiva favorável a um nível de juros menor, no Brasil, foi relativamente corroborada pelo IPCA de julho, divulgado nesta manhã. "A leitura do IPCA veio um pouco melhor do que as medianas de mercado. E a inflação se mostrou, também, menos espalhada no mês", diz Patrícia Krause, economista-chefe da Coface para América Latina. "Mais uma vez, se tem leitura relativamente mais benigna sobre a inflação no Brasil, mostrando descompressão de preços. Mas não muda o cenário, apesar da melhora, na margem, nas expectativas de inflação - que ainda seguem elevadas", acrescenta. "Selic deve ficar em 15% ao ano por algum tempo, com ciclo de cortes aguardado apenas para o primeiro trimestre de 2026."

Já a leitura sobre o CPI americano mostra que o índice está convergindo para a meta do Federal Reserve, o que reforça a tendência de queda dos juros na maior economia do planeta, segundo Dan Siluk, gerente de portfólio na Janus Henderson.

"O relatório de julho veio amplamente em linha com as expectativas, reforçando a percepção de que a inflação está sob controle, mesmo que ainda não esteja exatamente na meta", enfatiza o gestor, em nota. Segundo ele, conhecido o CPI de julho, a atenção se volta nesta semana para o relatório do PPI, a inflação ao produtor, na quinta-feira, e em seguida para Jackson Hole, na próxima semana. Do evento anual do BC americano, no Wyoming, Siluk diz que se espera "mais clareza sobre a evolução da função de reação do Fed".

"A inflação em linha com o esperado nos Estados Unidos despertou a propensão a risco na sessão, em nível global, com a ideia de que os cortes de juros possam começar por lá entre setembro e outubro - reforçando, na verdade, a perspectiva para setembro", diz Matheus Spiess, analista da Empiricus, destacando que o choque derivado do tarifaço dos EUA em relação a diversos parceiros comerciais não se materializou, até o momento, nos preços pagos pelos consumidores americanos.

"O relatório oficial sobre a inflação americana ainda não estabeleceu uma ligação direta entre as variações de preços e mudanças nas tarifas de importação ou exportação. Ainda assim, é plausível que alguns itens de bens - como vestuário, energia e combustíveis - apresentem maior sensibilidade a custos externos, enquanto pressões em serviços, como moradia e saúde, derivam mais de fatores domésticos, como demanda interna e custos de mão de obra", observa Luis Ferreira, CIO da EFG Asset Management (Américas).

Entre os setores da B3, os ganhos do Ibovespa foram impulsionados pelas ações de empresas de primeira linha, que avançaram em bloco, em especial as do setor financeiro, tendo BTG Pactual à frente do segmento e do índice da B3 no fechamento, em alta de 13,12%. Sabesp também se destacou com ganho de dois dígitos na sessão: 10,61%. Os ganhos de dois dígitos, em um como em outro caso, decorreram de balanços trimestrais bem recebidos pelo mercado.

Vale ON subiu 1,05% e os ganhos em Petrobras foram moderados no fechamento, em mais um dia negativo para os preços do Brent e do WTI, o que colocou a ON a +0,52% e a PN a +0,26%, reduzindo o ímpeto do Ibovespa na reta de chegada. Entre os bancos, além de BTG, destaque também para Itaú PN, o principal papel do setor, em alta de 2,07%, assim como para Bradesco (ON +2,12%, PN +2,33%). Na ponta perdedora do Ibovespa na sessão, Natura (-7,98%), TIM (-2,43%) e Brava (-1,89%).

(Com Agência Estado)

 

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