Ele citou, por exemplo, a não compensação integral da desoneração da folha dos 17 setores, aprovada pelo Congresso; a greve de servidores da Receita Federal, que, segundo Haddad, afeta o desempenho da arrecadação e traz consequências que estão sendo avaliadas; e a taxa de juros prevista para o ano acima do nível estabelecido pelo Orçamento.
"São questões que surgiram depois da entrega do Orçamento e precisam ser consideradas na sua execução", disse ele, durante entrevista coletiva para detalhar o Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas referente ao segundo bimestre.
Segundo Haddad, o governo trabalha para garantir menos inflação e juros e com mais crescimento. Ele afirmou que a determinação dada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi fazer o necessário para fortalecer o arcabouço fiscal.
"Estamos tomando essa medida (de contenção) agora que ao longo do ano vão ser complementadas por outra com objetivo de nos fixarmos naquilo que nos comprometemos para o bem das contas públicas", disse Haddad. O monitoramento do Orçamento, segundo ele, é feito diariamente pela equipe econômica.
Ele reforçou que o Brasil vive um ambiente saudável para crescimento muito acima dos últimos anos e lembrou que o País sai de 10 anos de déficit crônico, na casa de 2% do PIB.
(Com Agência Estado)
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