Sobre a relação comercial com os Estados Unidos, Haddad lembrou que teve um encontro com o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, no mês de maio, no qual ele mencionou que não faria sentido os EUA taxarem a América do Sul.
"Aí, dois meses depois, muda tudo, e veio uma tarifa que está aí, de 40% extra sobre alguns produtos. Todo mundo vai concordar que não faz o menor sentido, do ponto de vista econômico, nem para ele, nem para nós", afirmou o ministro, destacando que os EUA tem superávit comercial com o Brasil.
Haddad reforçou que acredita que uma hora haverá o início de um debate "racional" sobre a questão, separando questões econômicas das questões políticas. Neste contexto, o ministro disse que o discurso do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na assembleia da ONU na última semana foi muito "oportuno" e na direção correta.
"Gerou um clima mais amigável, temos que explorar isso", avaliou o chefe da Fazenda.
O ministro salientou, ainda, que, do ponto de vista macroeconômico haverá poucos impactos do tarifaço, e que o problema maior é justamente micro, entre os setores mais afetados.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.