Em Campinápolis, Mato Grosso, foi confirmado um caso de gripe aviária em uma galinha doméstica - como não se trata de criação comercial, não afeta as exportações brasileiras de carne de frango nem coloca em risco o status sanitário do Brasil de livre de gripe aviária. Esse status poderá ser recuperado a partir de 18 de junho, quando se completam 28 dias após a detecção do caso de gripe aviária em Montenegro (RS) em uma granja comercial, e se não houver novos casos da doença em granjas.
As investigações em curso incluem seis casos em aves domésticas - galinhas em Itaituba e Parauapegas (PA), Novo Cruzeiro (MG), Alegre (ES), Viamão (RS) e Caçador (SC) - e quatro em aves silvestres: um pombo em Santo Antônio do Monte (MG), um carcará em Florestal (MG), uma gralha-cancã em Utinga (BA) e um albatroz-de-sobrancelha em Angra dos Reis (RJ).
As investigações são corriqueiras no sistema de defesa agropecuária nacional, já que a notificação é obrigatória. A influenza aviária de alta patogenicidade (vírus H5N1) é uma doença de notificação obrigatória imediata aos órgãos oficiais de defesa sanitária animal do País.
Produtores rurais, técnicos, proprietários, prestadores de serviço, pesquisadores e demais envolvidos com a criação de animais devem notificar imediatamente os casos suspeitos da doença ao Serviço Veterinário Oficial (SVO). O Brasil já realizou mais de 2.500 investigações de suspeitas de gripe aviária desde maio de 2023, quando houve a primeira ocorrência em ave silvestre, segundo o Ministério da Agricultura.
O Brasil já confirmou 172 casos de influenza aviária desde o início do monitoramento, sendo 167 em animais silvestres (163 aves e 4 leões-marinhos), 4 em criações de subsistência e apenas 1 em granja comercial, registrado em maio em Montenegro (RS).
(Com Agência Estado)
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