"O Banco Central tem ferramentas pra alcançar suas metas. Alguém pode reclamar, pode não gostar, mas está dentro do alcance do Banco Central", discursou Galípolo, no Seminário Anual de Política Monetária, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), no Riod e Janeiro.
Quanto à política fiscal, Galípolo acrescentou que muitas das decisões que precisam ser tomadas envolvem negociações com agentes, um processo mais complexo e desafiador. Segundo ele, o Brasil acaba passando por um "quase que por um dilema".
"Você pode ter uma equipe superfocada e dedicada a alcançar e atingir as metas, mas o canal (...) fica bastante obstruído por toda essa necessidade que você tem de produzir um consenso talvez", declarou.
Segundo ele, o debate em torno do esforço fiscal demanda engajamento também da sociedade.
"Vai demandar isso (engajamento da sociedade no debate). E tenho visto meus amigos (ministros) Simone Tebet e Fernando Haddad engajados nesse debate", disse ele. "Alguma coisa tem que ceder nesse processo."
(Com Agência Estado)
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