Em entrevista à Bloomberg, Bessent disse que pretende negociar "outra vez pessoalmente com a China" e sinalizou uma possível "redefinição" nas relações comerciais com a Alemanha após a chegada do novo chanceler Friedrich Merz. "Quando os acordos comerciais forem resolvidos, podemos focar na privatização de Fannie Mae e Freddie Mac", acrescentou.
O secretário destacou ainda que o "grande e lindo projeto de lei" do governo Trump voltado ao crescimento econômico "criará certezas, vamos crescer a economia". Bessent, no entanto, criticou as estimativas fiscais oficiais da proposta: "o cálculo do impacto fiscal não é do mundo real".
Segundo ele, a expectativa é que as medidas - incluindo desregulamentações previstas entre o terceiro trimestre deste ano ou de 2026 - tornem os EUA "mais atrativos para capital". "Vamos esperar para ver o plano de Trump se concretizar", disse.
Apesar da pressão por cortes de gastos, Bessent admitiu que "há muita resistência". Ele também minimizou preocupações com a dívida: "não estou preocupado com a dinâmica da dívida dos EUA", nem com a reação dos mercados. "É errado pensar que os títulos estão se movendo por ação do Congresso. As movimentações são globais", afirmou. "Eu não necessariamente classificaria isso como um dólar fraco, as moedas de outros países estão subindo, o dólar não está caindo."
Na pauta interna, Bessent disse que a equipe está "indo com tudo" nos ativos digitais e adiantou que o governo deve avançar no fim do status de isenção fiscal da Universidade Harvard: "precisam colocar a casa em ordem. Harvard é um gigante fundo hedge".
(Com Agência Estado)
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