Segundo o Fundo, a inflação mexicana está moderando e deve convergir para a meta de 3% do banco central, conhecido como Banxico, no segundo semestre de 2026. Ainda assim, os técnicos alertam que o afrouxamento monetário deve continuar apenas "quando ficar mais claro" que os preços estão no caminho do objetivo.
O comunicado estima que o déficit público deverá alcançar 4,3% do PIB em 2025, acima da meta de 3,9%, e que, sem ajustes adicionais, a dívida poderá atingir 61,5% do PIB até 2030.
Para o FMI, é necessária "uma consolidação mais ambiciosa e antecipada" para conter o endividamento e preservar espaço fiscal. Entre as recomendações estão ampliar a arrecadação via reforma tributária e fortalecer empresas estatais, em especial a Pemex, de petróleo e gás, com maior participação privada.
O Fundo também afirma que os riscos de estabilidade financeira parecem baixos, mas ressalta a importância de promover mais concorrência no sistema bancário e melhorar a coordenação regulatória. Já para destravar crescimento de longo prazo, a prioridade deve ser "fechar lacunas de infraestrutura, fortalecer o Estado de Direito e aprofundar a integração com parceiros globais".
Na avaliação do FMI, o México precisa enfrentar gargalos de investimento, baixa participação feminina no mercado de trabalho e a persistência da informalidade. O organismo ainda destacou que crime e governança seguem como entraves ao crescimento, defendendo avanços nas reformas institucionais e na luta contra a corrupção.
(Com Agência Estado)
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