De acordo com Georgieva, os membros do Fundo precisam lidar com múltiplos desafios, entre eles "preservar a estabilidade macroeconômica e financeira, garantir a sustentabilidade da dívida, enfrentar os desequilíbrios excessivos entre países e ampliar as perspectivas de crescimento".
A dirigente destacou a necessidade de medidas urgentes e substanciais. "Os países podem aumentar a produtividade e fortalecer o crescimento doméstico; restaurar amortecedores fiscais para abrir espaço a investimentos necessários e em preparação para futuros choques; e reforçar a estabilidade financeira", disse.
Georgieva também defendeu soluções multilaterais, afirmando que os países precisam buscar respostas cooperativas para enfrentar desafios econômicos comuns. Ela ressaltou que o FMI tem condições de apoiar seus membros e lembrou que a instituição mantém um balanço robusto e já superou a meta de reservas de precaução.
Em relatório, o FMI alertou que a dívida pública global ultrapassou US$ 100 trilhões em 2024 e deve se aproximar de 100% do PIB mundial até o fim da década, em meio a pressões de gastos e incertezas econômicas. "Os custos de serviço da dívida estão comprimindo o espaço disponível para investimentos essenciais e para despesas críticas ao desenvolvimento", sobretudo em países de baixa renda, que enfrentam também a retração da ajuda externa.
Segundo o Fundo, 53% dos países em desenvolvimento de baixa renda e 23% das economias emergentes já estão em situação de alto risco de sobre-endividamento ou em crise de dívida.
(Com Agência Estado)
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