Em resposta o Banco Central aumentou o juro básico em 450 pontos-base, para 15%, indicando que vai manter este nível restritivo até que a convergência da inflação a 3% fique mais clara", disse a Fitch.
A agência disse que embora a transmissão da política monetária continue forte, vários fatores podem exigir juros altos para resfriar a demanda e a pressão inflacionária, entre eles o crédito direcionado, o crescimento rápido de fintechs e as incertezas fiscais.
"A expansão recente no acesso ao crédito consignado, embora seja positiva do ponto de vista microeconômico, pode ter um efeito adicional macroeconômico pró-cíclico", avaliou a Fitch, acrescentando que a desaceleração global motivada pelas guerra tarifária deve impor apenas um "arrasto moderado" ao Brasil.
A Fitch considera que o Brasil apresentará uma tendência de crescimento de 2% nos próximos anos, e que a reforma tributária sobre o consumo pode dar fôlego ao ritmo de expansão. O efeito positivo, no entanto, pode demorar a aparecer, dado o longo período de transição previsto. "A forte demanda doméstica reavivou a inflação no último ano, com o índice de preços cheio subindo 5,3% em maio, de 3,9% um ano antes, com pressão particularmente forte no núcleo dos serviços."
(Com Agência Estado)
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