Nos seis primeiros dias de greve, a produção teria registrado uma queda acumulada estimada em cerca de 300 mil barris de petróleo e gás. Somente na área de Exploração e Produção (E&P), a redução é estimada em aproximadamente US$ 18 milhões por dia, o equivalente a cerca de R$ 100 milhões diários. No segmento de refino, as perdas seriam de aproximadamente R$ 90 milhões por dia. Os cálculos são do economista do Dieese, Cloviomar Cararine.
Os dados oficiais de produção, apurados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis(ANP), são divulgados com cerca de uma semana de defasagem. Desde o início do movimento grevista, a companhia tem afirmado que não há impacto na produção de petróleo e derivados. "A Petrobras adotou medidas de contingência para assegurar a continuidade das operações e reforça que o abastecimento ao mercado está garantido".
A paralisação é motivada pelos termos do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). A estatal apresentou uma proposta no dia 09, que não foi aceita pela categoria. A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e o Sindipetro-NF sustentam que a falta de negociação empurra a greve para um cenário prolongado. A estatal afirmou, ao longo da semana, que se mantém aberta ao diálogo com as entidades sindicais.
Futuro da paralisação
Há pouco, outros duas entidades que representam os trabalhadores, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e o Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro RJ) emitiram uma afirmando que estão reunidos com representantes da Petrobras para tratar da greve. A estatal não confirmou a informação.
(Com Agência Estado)
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