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Economia Quinta-feira, 15 de Maio de 2025, 13:15 - A | A

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Quinta-feira, 15 de Maio de 2025, 13h:15 - A | A

É um governo que não tem medo, diz ministro da Previdência sobre CPMI das fraudes no INSS

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Após ser questionado por senadores sobre uma eventual Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das fraudes ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) , o ministro da Previdência, Wolney Queiroz Maciel, afirmou que o governo Lula é "um governo que não tem medo". "(É um governo) que mandou chamar a polícia, que deflagrou a Operação (Sem Desconto), que acabou com a farra dos descontos", afirmou.

A fala ocorreu durante o depoimento de Wolney nesta quinta-feira, 15, à Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) do Senado. O senador Eduardo Girão (Novo-CE) foi quem questionou o ministro sobre a possível CPMI.

Um pouco antes, o parlamentar contestou o fato de Wolney ter afirmado que as fraudes tiveram início no governo Jair Bolsonaro. "Querem colocar a culpa no governo anterior, algo descabido", bradou o parlamentar, apoiador do ex-presidente.

Wolney respondeu que não poderia se pronunciar pelos senadores e deputados, mas fez a indicação sobre o governo Lula "não ter medo". Governistas têm alertado que uma eventual investigação parlamentar pode acabar investigando o governo Bolsonaro.

O líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues (PT-PE) quis responder à provocação da oposição, mas o presidente da sessão, Dr. Hiran (PP-RR), interrompeu o debate.

Mais embates

Em seguida, o senador Sérgio Moro (União-PR), que já havia protagonizado um bate-boca com Wolney, retrucou afirmando que "parece que o governo tem medo de alguém ser preso e fechar uma delação".

Moro chegou a rebater o que chamou de "sugestão" do ministro da Previdência Social, de que teria se "omitido" ante às fraudes ao INSS.

"Esse depoimento foi no mês de setembro de 2020, sequer eu estava no governo mais. Se eu tivesse recebido, como você recebeu, em junho de 2023, a notícia de que haviam essas fraudes eu teria tomado providências imediatas. Refuto a omissão que vossa excelência quis me acusar. Quem se omitiu como secretário da previdência foi vossa excelência", disse Moro.

Mais cedo, Wolney e Moro protagonizaram um bate-boca quando o senador contestou o posicionamento da Pasta após as fraudes serem mencionadas em reunião em junho de 2023. O parlamentar também questionou uma liberação de descontos que ocorreu em novembro daquele ano.

"V. Exª fez alguma coisa para coibir essas fraudes?", indagou Wolney ao senador, com base na notícia de que um servidor denunciou os descontos indevidos em 2020.

Moro era ministro da Justiça de Bolsonaro até abril de 2020, quando pediu demissão e acusou o ex-presidente de suposta tentativa de interferência na Polícia Federal.

O requerimento da Comissão Mista sobre as fraudes no INSS foi apresentado nesta semana. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), precisa ler o documento em uma sessão do Congresso Nacional para que o grupo seja instalado.

Além do pedido de CPMI, há um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito, na Câmara dos Deputados. No entanto, nos bastidores, a avaliação é a de que a instalação de uma Comissão Mista seria "mais fácil".

(Com Agência Estado)

 

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