A pressão compradora foi determinada pelo cenário externo, que mostrou queda dos preços do petróleo e alguma cautela do investidor com indefinições do quadro norte-americano. Por outro lado, foi amenizada pelo início dos leilões de swap cambial do Banco Central, que, ao que tudo indica, deverá promover a rolagem integral dos vencimentos de abril. E como as movimentações do quadro eleitoral ainda se mostram incipientes, os investidores apenas monitoram alguns dos eventos políticos.
"O dia apresentou um quadro misto, com o dólar sem um direcionamento muito claro no exterior e no Brasil. Com a agenda muito fraca, os mercados operaram em 'stand by'", disse Ignácio Crespo, economista da Guide Investimentos.
Crespo afirma que a principal expectativa para os próximos dias é a reunião de política monetária do Federal Reserve, na próxima semana. "Mais relevante que a decisão em si serão as sinalizações do Fed, à medida que o mercado vem aumentando a precificação de quatro altas de juros nos Estados Unidos", disse o economista.
Os preços do petróleo aceleraram a queda no período da tarde, para o patamar de 1%, com os investidores à espera de indicadores de produtividade e estoques, além dos relatórios mensais da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e da Agência Internacional de Energia (AIE) na quarta e na quinta-feira, respectivamente.
Para a terça-feira, a expectativa é com o resultado do índice de preços ao consumidor dos Estados Unidos (CPI), um dos mais importantes indicadores de inflação a serem divulgados antes da decisão de política monetária do Fed.
(Com Agência Estado)
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