Cerca de 20 voos mensais da empresa boliviana Amaszonas estão comprometidos com a suspensão do sistema alfandegário no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande. Cerca de 80% da capacidade das aeronaves já tiveram bilhetes vendidos. Com isso, a empresa interrompeu as vendas de passagem e os clientes que já compraram serão obrigados a mudarem de rota indo a Campo Grande ou São Paulo para chegar ao destino, que é Santa Cruz de La Siera.
A indefinição do prazo para término das obras do aeroporto também influenciou a empresa a perder o interesse de operacionalizar. Segundo os representantes do turismo, se o governo não tomar uma atitude ainda este mês a Amaszonas deixará de operar, podendo ir para Porto Velho. O assunto foi debatido na tarde desta segunda-feira (14) durante reunião do trade turístico e segmentos de hotelaria, comércio, entre outros.
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Bonilha acredita que o governo do Estado não tenha conhecimento da real situação que envolve o setor e do impacto que isso representa para a economia turística do Estado. “Durante a Copa, Cuiabá recebeu 74 voos internacionais, sendo 14 deles da empresa Amaszonas. Os demais foram fretados. O atendimento aconteceu normalmente, agora que aproveitem essa estrutura e não deixem de atender os voos que já estão comprometidos”.
A Receita Federal alega falta de gente para a operacionalização alfandegária e solicitou a Agência Nacional de Aviação Civil a suspensão da rota internacional alegando falta de estrutura para o trâmite. Além disso, pontuaram que o trabalho no Aeroporto Marechal Rondon depende de um espaço compatível para os equipamentos e o desembaraço de bagagens.
Odenir José de Matos, do Sindicato dos Aeroviários de Mato Grosso, afirma que a infraestrutura é precária, mas que atendeu normalmente durante os 15 dias de Copa em Cuiabá. “Porque agora não dá para atender com um voo?”, questionou.
Ele informou ainda, que seja para um ou três voos por semana, não demanda de grande estrutura. “Basta que a Receita Federal esteja 30 minutos antes do vôo e permaneça até 1h30 depois da decolagem. Além disso, nos grandes aeroportos o serviço é terceirizado”, explicou.
APOIO NACIONAL
Ficou decido a elaboração de um documento que será entregue ao governo do Estado e parlamentares federais para pressionar em Brasília. “Se precisar vamos à Brasília, vamos fazer o que for preciso. O turismo de evento é um dos mais disputados do Estado. O legado maior deixado pela Copa foi no setor de hospedagem, antes era limitado e não tinha espaço. Agora o setor houve um acréscimo de 7 mil vagas nos hotéis, alguns auditórios serão inaugurados até o final do ano, será inaugurado um Centro de Eventos, enfim, temos a expectativa de 58 eventos de pequeno, médio e grande porte até o final do ano movimentado a cidade. Será um grande prejuízo”, frisou Jaime Okamura, representante das entidades do turismo de Mato Grosso e da Confederação Nacional de Turismo.
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Zé da Silva 15/07/2014
Cadê nosso governador e os 24 deputados estaduais que ganham muito bem para nos representar? Ah sim, devem estar preparando mais títulos de cidadãos que não merecem e declarando de utilidade pública qualquer associaçãozinha ponta de rua!
João batista 14/07/2014
Absurdo! MT não merece essa desconsideração !
2 comentários