Por volta das 15h14 (horário de Brasília), o bitcoin subia 2,25% sendo negociado a US$ 107.947,99, enquanto o Ethereum avançava 3,66%, cotado a US$ 2.639,01, segundo dados da Binance.
O presidente americano, Donald Trump, parece ter contribuído para acalmar os investidores em relação às tensões no Oriente Médio nesta segunda-feira, ao afirmar que Israel e Irã poderiam encontrar uma solução para encerrar o conflito, diz em nota Kathleen Brooks, da XTB.
"Acreditamos que a situação no Oriente Médio precisaria se deteriorar rapidamente e entrar em uma fase mais perigosa para que o bitcoin caísse abaixo de US$ 100.000", afirma Brooks.
Embora entusiastas de ativos digitais frequentemente posicionem o bitcoin como um porto seguro, a criptomoeda foi impactada pela liquidação generalizada após o início dos ataques de Israel ao Irã, na última sexta-feira, e a alta de hoje coincide com uma recuperação dos mercados acionários em Nova York.
As criptomoedas também são impulsionadas por promessas renovadas do governo Trump de transformar os EUA na capital global do setor. Na semana passada, durante uma conferência em Las Vegas, o vice-presidente americano, JD Vance, afirmou que as criptos têm um defensor na Casa Branca - em referência a Trump.
Maior e mais antiga criptomoeda do mercado, o bitcoin subiu mais de 10% em maio e atingiu um novo recorde acima de US$ 111.000.
De acordo com Damian Chmiel, analista da Finance Magnates, o bitcoin segue em um movimento de consolidação, com suporte na região de US$ 102.000 e resistência próxima da máxima histórica de maio, em torno de US$ 112.000 - faixa que se mantém há mais de um mês.
"Com base na minha análise técnica, um nível-chave de suporte para o bitcoin atualmente está em US$ 105.000, que foi testado repetidamente na sexta-feira, no sábado e no domingo", diz Chmiel.
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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