Em termos regionais, houve queda da confiança para todas as regiões do País, principalmente no Centro-Oeste e Norte. No caso das classes socioeconômicas, também houve recuo generalizado, com destaque para as famílias pertencentes à classe C.
"O INC recuou pelo segundo mês consecutivo, por conta do desaquecimento da atividade econômica, que começa a se refletir na menor geração de empregos, além da aceleração da inflação", avalia o economista da ACSP, Ulisses Ruiz de Gamboa.
Ele destaca o aumento nos preços de produtos básicos, como alimentos e bebidas, mencionando ainda um contexto de elevado grau de endividamento das famílias e juros altos, "o que tende a deixar o consumidor mais cauteloso na hora de comprar".
Segundo a ACSP, houve deterioração da percepção das famílias em relação à situação financeira atual e em termos das expectativas futuras de renda e emprego, com redução da segurança no emprego.
Essa queda generalizada da confiança impactou negativamente na diminuição da disposição a comprar itens de maior valor, como carro e casa, redução da intenção de adquirir bens duráveis, como geladeira e fogão, e menor propensão para investir.
A sondagem foi realizada com uma amostra de 1.679 famílias, em nível nacional, residentes em capitais e cidades do interior.
(Com Agência Estado)
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