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Economia Quarta-feira, 18 de Junho de 2025, 17:45 - A | A

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Quarta-feira, 18 de Junho de 2025, 17h:45 - A | A

Com Fed e Powell dentro do esperado, taxas ficam de lado, à espera do Copom

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Os juros futuros terminaram a sessão perto dos ajustes anteriores. O comunicado do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e as declarações do presidente da instituição, Jerome Powell, ficaram relativamente dentro do esperado e, com isso, a grande expectativa do mercado manteve-se sobre a decisão e o comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) logo mais. O cenário de apostas na curva a termo continuou tendendo marginalmente para um aumento de 0,25 ponto porcentual na Selic.

A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2026 fechou em 14,870%, de 14,867% no ajuste anterior. A do DI para janeiro de 2027 passou de 14,24% para 14,25%. O DI para janeiro de 2028 encerrou com taxa de 13,61% (de 13,64% na terça) e a do DI para janeiro de 2029 oscilou de 13,55% para 13,50%.

O mercado de juros operou na retranca desde a etapa inicial. O noticiário geopolítico não trouxe novidades concretas. O presidente dos EUA, Donald Trump, chegou a dar um ultimato ao Irã, mas despistou sobre uma eventual entrada do país no conflito ao lado de Israel. Mais cedo, o aiatolá Ali Khamenei disse que o Irã não se renderá e que qualquer intervenção militar dos EUA trará "consequências irreparáveis".

A decisão do Fed de manter o juro entre 4,25% e 4,50% eram amplamente prevista e as mudanças no gráfico de pontos não foram capazes de alterar a percepção majoritária de que o ciclo de corte de juros começa em setembro, com a ferramenta do CME Group apontando maioria das apostas num orçamento total de redução de 50 pontos-base em 2025.

As taxas na B3 chegaram a ensaiar uma piora durante a entrevista de Powell, quando o dirigente tocou no tema das tarifas de importação. Ele afirmou que a expectativa sobre o efeito das taxas na inflação deixa os membros do colegiado receosos sobre corte de juros. "Para reduzir juros, estamos esperando para ver o que acontece com as tarifas", disse. No entanto, a pressão na curva local acabou se dissipando rapidamente.

A economista-chefe da Mirae Asset, Marianna Costa, vê com naturalidade o desempenho lateral das taxas nesta quarta, num contexto de incerteza geopolítica, Fed dentro do esperado, véspera de feriado e Copom no radar. "Estamos indo para um Copom bastante dividido, o que não é pouca coisa. Pode ser 25 ou nada. O único consenso parece ser o de que virá uma comunicação bastante dura", afirma.

No mercado, enquanto na ala dos economistas as apostas seguem mais inclinadas à manutenção dos 14,75%, na curva de juros e nas opções digitais da B3 a expectativa de alta de 0,25 ponto está um pouco à frente, mas em ambos os casos a vantagem é pequena. Na pesquisa do Projeções Broadcast, 27 de 48 casas esperam Selic estável e 21 preveem aperto de 0,25 ponto. Nas opções de Copom, o prêmio no contrato para elevação era negociado a 64 pontos, enquanto o contrato para manutenção era de 36 pontos.

Na avaliação de Costa, a decisão deve ser unânime, de forma a coordenar as expectativas dos agentes e evitar volatilidade nos ativos. "E o comunicado deve ser neutro em relação a qualquer guidance", complementa. Nesse sentido, a expectativa é de que o colegiado não feche a porta para uma eventual nova elevação da Selic e não traga sinalização de timing para corte de juros.

(Com Agência Estado)

 

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