Powell destacou que a economia norte-americana segue crescendo a um ritmo entre 1,5% e 2%, com o mercado de trabalho ainda forte. "Enquanto tivermos esse tipo de mercado de trabalho e a inflação continuar caindo, o mais correto é manter as taxas", afirmou.
Segundo ele, pode haver uma "desaceleração gradual e contínua" no emprego, mas "nada que seja preocupante".
O presidente do Fed disse que as incertezas diminuíram desde abril, mas permanecem elevadas. "O sentimento subiu em relação a níveis muito baixos, embora ainda esteja deteriorado", afirmou. Ele também observou que "a situação da habitação é um problema de mais longo prazo".
Sobre o impacto das tarifas, Powell indicou que o Fed ainda aguarda mais informações. "Vamos aprender mais sobre as tarifas ao longo do verão no hemisfério norte". Com isso, ele reconheceu que os próprios membros do Comitê ainda divergem sobre os próximos passos. "Ninguém tem grande convicção sobre o caminho das taxas. Podemos defender qualquer uma das trajetórias nas projeções."
O presidente do Federal Reserve afirmou que, desde dezembro, sabe-se que as tarifas serão maiores do que o projetado inicialmente. Em uma pergunta relacionada ao efeito do orçamento do governo norte-americano em discussão no Congresso sobre a política monetária, o dirigente afirmou que as autoridades monetárias levam em conta a política fiscal como algo "exógeno".
"Temos uma economia ampla, efeito da política fiscal será marginal", disse o dirigente.
Em relação aos conflitos no Oriente Médio, Powell disse que o Fed está atento e "monitorando a situação", ao ser questionado se a escalada poderia influenciar cortes de juros.
(Com Agência Estado)
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