O presidente colombiano, Gustavo Petro, concluiu uma visita à China nesta semana com uma parada em Xangai, onde se encontrou com a ex-presidente brasileira Dilma Rousseff, chefe do NBD.
A repórteres na China neste sábado, 17, Petro disse que a Colômbia está comprometida em comprar US$ 512 milhões em ações do banco. Ele disse que está especialmente animado com a possibilidade de garantir o apoio do NBD para um canal ou ferrovia de 120 quilômetros conectando as costas atlântica e pacífica da Colômbia, que, segundo ele, posicionaria o país no "coração" do comércio entre a América do Sul e a Ásia.
A Colômbia é o segundo país latino-americano a tentar se juntar ao banco, depois que o Uruguai buscou adesão em 2021.
Reação dos EUA à influência da China na AL
Mas o papel tradicional da Colômbia como um aliado fiel dos EUA e guardião na guerra contra as drogas provavelmente não agradará Washington. O Departamento de Estado dos EUA disse nesta semana que "se oporia vigorosamente" ao financiamento de projetos ligados à Iniciativa do Cinturão e Rota da China na América Latina.
Petro disse que não seria dissuadido pela pressão dos EUA e reafirmou que a Colômbia busca permanecer neutra em uma nova era de disputas geopolíticas. "Tomamos essa decisão livremente", afirmou. "Com os Estados Unidos podemos falar cara a cara, com a China também."
(Com Agência Estado)
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