-- reservar uma vaga de estacionamento antes de sair de casa e ser guiado até ela;
-- deixar seu carro na entrada da garagem para que ele seja parado automaticamente, aumentando a capacidade do estacionamento;
-- colocar o veículo no piloto automático enquanto se arrasta no meio de um congestionamento;
-- ser avisado que outro carro vem em sua direção quando cruzar uma esquina.
Isso tudo será possível com o desenvolvimento da transmissão de dados a partir dos veículos e entre eles, diz Ford, que tomou o palco do Mobile World Congress para pedir ajuda da indústria de telecomunicações no novo front do setor automobilístico.
Ele alertou que essa onda de carros conectados vai trazer uma nova rodada de questionamentos sobre a privacidade.
"Como conciliar o direito de preservar o lugar onde uma pessoa com a busca por informações que podem evitar um acidente?"
O executivo é bisneto de Henry Ford (1863-1947), o fundador da companhia e também o maior responsável pela popularização do automóvel.
Popularização que Bill Ford vê com certa reticência. Segundo ele, o número de veículos no mundo, hoje ao redor de 1 bilhão, pode chegar a 4 bilhões até meados do século.
"Isso cria a possibilidade de um congestionamento interminável", diz ele. "O Ford T [o modelo que consagrou seu bisavô] permitiu que as pessoas escolhessem onde morar, onde trabalhar e aonde ir. Mas a popularização do automóvel põe essa liberdade em risco."
Para ele, a saída é aumentar a eficiência dos carros recorrendo às tecnologias sem fio --que podem inclusive aconselhar o motorista a tomar o metrô ou o ônibus quando o sistema notar que o congestionamento não é contornável.
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