A executiva afirmou também que a Petrobras poderá vender combustível diretamente para grandes empresas, embora não tenha planos de voltar à distribuição para consumidores finais - a BR Distribuidora foi privatizada entre 2019 e 2021 e hoje se chama Vibra. "Em São Paulo, já temos um piloto disso. Também estamos tentando fazer isso - e vamos conseguir - no Matopiba, região agrícola que abrange Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia", disse Chambriard.
Lucro da Petrobras
Com as cotações do petróleo e do dólar em queda, o lucro da Petrobras deve ser afetado, mas a "empresa não vai parar", disse a presidente da estatal."96% do nosso portfólio de projetos é completamente testado a pelo menos US$ 45 por barril. Isso quer dizer que a gente passa a ter menos lucro, mas continua com uma carteira de projetos relevantes para a empresa", afirmou. Segundo Chambriard, boa parte dos maiores projetos é testada também a US$ 28 por barril. As cotações do barril de petróleo no mercado internacional têm oscilado em torno dos US$ 65.
Política de preços
Sobre a política de preços da empresa, a presidente da Petrobras disse que, mesmo baixando o preço para as distribuidoras, a queda não tem sido repassada para os consumidores. Questionada sobre a possibilidade de voltar a vender combustível para o consumidor final, a executiva respondeu que, "por enquanto, não temos plano de retomar a participação na distribuição".
A BR Distribuidora, o braço da Petrobras no varejo de combustíveis, foi privatizada entre 2019 e 2021. A empresa hoje se chama Vibra e tem o controle pulverizado no mercado.
Chambriard disse ainda que há a ideia de entrar no mercado de energias não fósseis e que existe "um plano quinquenal" para voltar a produzir etanol.
(Com Agência Estado)
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