Segundo o BofA, as empresas esperam iniciar os envios já no terceiro trimestre de 2025. Com base em uma análise de cenário, o banco estima que a possível retomada implicaria em "acréscimos de 5% e 7% no lucro por ação da Nvidia, e de 3% e 5% no da AMD, em 2025 e 2026, respectivamente".
Diante do potencial de alta, o banco elevou o preço-alvo das ações da Nvidia de US$ 180 para US$ 220 e o da AMD de US$ 130 para US$ 175, embora ressalte que os modelos financeiros ainda não foram atualizados pois as licenças não foram oficialmente concedidas.
Para o BofA, a mudança pode "expandir a oportunidade endereçável de IA para os fornecedores dos EUA em mais 5%-10%, ao reincluir a China no mercado, ainda que com produtos de menor desempenho em comparação com chips ocidentais". Além disso, "melhora a capacidade dos EUA de dominar a cadeia global de tecnologia de IA", ao interagir com desenvolvedores chineses e conter a concorrência de empresas como a Huawei.
No caso da Nvidia, o banco projeta um ritmo de vendas para a China entre US$ 4 bilhões e US$ 6 bilhões por trimestre no segundo semestre de 2025, permanecendo estável em 2026 diante das restrições contínuas e da concorrência local. Para a AMD, a expectativa é de um adicional de cerca de US$ 1 bilhão nas receitas de data centers em 2025 e de US$ 2 bilhões em 2026.
Segundo o BofA, "a notícia também deve impulsionar o sentimento em relação a outras ações ligadas à IA", como AVGO, MRVL, CRDO, fabricantes de componentes ópticos, semicondutores, memória, EDA e fundições.
(Com Agência Estado)
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