O contrato de ouro com vencimento em agosto recuou 0,66% na Comex, divisão de metais da Bolsa de Nova York (Nymex), encerrando a sessão em US$ 3.336,70 por onça-troy.
O CPI americano revelou que os preços ao consumidor aumentaram 2,7% ao ano e 0,3% em junho ante maio, em linha com as expectativas dos economistas. Os dados costumam ser monitorados de perto pelo Fed, que tem sido cauteloso em sua abordagem de cortes nas taxas de juros em meio a preocupações de que as tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, possam alimentar a inflação. Como não rende juros, o ouro tende a ser pressionado em um ambiente de taxas mais altas.
Por volta das 14h30 (de Brasília), a chance de o BC americano reiniciar o ciclo de flexibilização em setembro ainda era majoritária, em 53,8%. O mercado também precificava uma redução acumulada de 50 pontos-base até dezembro como maior probabilidade (42,2%), segundo a ferramenta de monitoramento do CME Group.
Apesar de enfrentar uma leve pressão de venda, os futuros do ouro continuam a ser negociados acima da média móvel simples de 50 dias, o que indica que ainda há vantagem técnica, diz a RHB Retail Research. Embora os futuros possam recorrer à consolidação ao longo da média móvel simples de 20 dias, o metal dourado pode subir em direção ao nível de US$ 3.450 por onça-troy, caso a dinâmica de alta ganhe ritmo novamente, acrescenta a consultoria.
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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