Na seção sobre os efeitos das medidas tomadas para levar o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) à meta, o BC diz apenas que tem implementado ações. "As decisões do Comitê de Política Monetária (Copom) têm colocado a política monetária em patamares significativamente contracionistas, sempre considerando os efeitos defasados da taxa de juros sobre a atividade econômica e a convergência da inflação à meta no horizonte relevante", diz o texto, sem mencionar efeitos específicos.
A autarquia atualizou as razões para o desvio da inflação acumulada em 12 meses à meta, com base na sua projeção para o IPCA de setembro (5,32%). Em julho, o desvio total era de 2,35 pontos porcentuais e, em setembro, será de 2,32 pontos. Os principais fatores responsáveis, nos dois casos, continuam sendo a inércia em 12 meses (0,69 ponto), as expectativas (0,58 para 0,68 ponto) e o hiato (0,47 ponto). A inflação importada (0,46 para 0,02 ponto) e a bandeira de energia (0,27 para 0,13 ponto) perderam participação.
"As projeções para a inflação nos próximos trimestres indicam que os fatores determinantes do desvio da inflação devem apresentar alguma acomodação, respondendo aos efeitos da transmissão da política monetária contracionista, com desaceleração gradual da atividade econômica, repasse cambial mais favorável e reancoragem das expectativas", diz o BC.
Na seção sobre os cenários prospectivos, a autoridade monetária afirma que suas decisões são pautadas na convergência da inflação para o centro da meta.
"O reenquadramento da inflação dentro dos limites estabelecidos para a faixa de tolerância é uma etapa natural do processo de convergência da inflação para a meta", diz o BC.
(Com Agência Estado)
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