O BC do Canadá também discutiu a trajetória futura das taxas de juros. Neste ponto, os dirigentes expressaram visões diferentes, com boa parte observando a necessidade de reduzir os juros caso a economia enfraqueça diante do ambiente global incerto e as pressões de custos sobre a inflação continuem limitadas.
O banco central notou que, apesar da trégua tarifária entre EUA e China, ainda não é possível ter certeza sobre qual será o futuro das negociações comerciais entre as duas maiores potências globais ou entre os americanos e seus outros parceiros comerciais. "As tarifas seguem mais elevadas do que estavam no começo de 2025, e novas ações no comércio continuam sendo ameaçadas", destacou o comunicado.
O BC reconheceu que, apesar deste cenário, o Produto Interno Bruto (PIB) canadense veio bem acima do esperado no primeiro trimestre, em alta de 2,2%, impulsionado pela antecipação de exportações para os EUA e acúmulo de inventários, colocando em segundo plano a demanda doméstica fraca. Contudo, o mercado de trabalho do Canadá enfraqueceu, particularmente em setores ligados ao comércio, e a taxa de desemprego saltou a 6,9%, sinalizando enfraquecimento "considerável" do PIB no segundo trimestre, alerta o BoC.
O BC do Canadá disse que pretende administrar esses riscos para o crescimento econômico e suas pressões de baixa para a inflação, contrabalançando com os custos mais elevados e pressão de alta provocados pelas tarifas.
(Com Agência Estado)
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