Quarta-feira, 01 de Outubro de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,34
euro R$ 6,82
libra R$ 6,82

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,34
euro R$ 6,82
libra R$ 6,82

Economia Terça-feira, 30 de Setembro de 2025, 17:45 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 30 de Setembro de 2025, 17h:45 - A | A

Aos 146,2 mil, Ibovespa tem ganho de 3,4% no mês, em melhor setembro desde 2019

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

Assim como no dia anterior, o Ibovespa conseguiu renovar máxima histórica intradia - nesta terça-feira aos 147.578,39 pontos, apenas 20 pontos além da marca da segunda-feira -, mas desta vez precisou lutar para conservar o nível de 146 mil pontos no fechamento. No mês, o Ibovespa, em avanço de 3,40% no intervalo, conseguiu confirmar seu melhor desempenho para setembro desde 2019 (então em alta de 3,57%). E o ganho vem na sequência de um salto de 6,28% no mês precedente, que havia sido o maior para o Ibovespa desde agosto do ano passado. Em 2025, o índice da B3 sobe 21,58%.

Nesta terça-feira, saiu de abertura aos 146.337,37 pontos e, no pior momento, tocou mínima na sessão a 145.774,24 pontos. O giro financeiro subiu para R$ 23,0 bilhões nesta terça-feira. No fechamento, mostrava nesta terça leve baixa de 0,07% na sessão, aos 146.237,02 pontos.

No terceiro trimestre, que também chega ao fim nesta sessão, o Ibovespa mostrou ganho de 5,31%, após avanços de 6,18% no trimestre anterior e de 8,29% no agregado entre janeiro e março de 2025. No trimestre julho-setembro de 2024, o Ibovespa teve alta nominal de 6%, mas vinha então de perda de 3,27% no trimestre anterior e de 4,53% entre janeiro e março.

Em dólar, o Ibovespa havia encerrado o mês de junho - correspondente ao fim do segundo trimestre de 2025 - a 25.552,45 e, no fechamento de julho, recuou para 23.759,29, com a apreciação de 3% para o dólar frente ao real no mês e o recuo nominal de 4% para o índice da B3, convergindo então também para níveis de abril (23.793,63) - dessa forma, em patamar um pouco abaixo do encerramento de maio (23.957,79).

Na máxima histórica de então, a 141.422 pontos no fechamento de agosto, o Ibovespa foi no dia 29 daquele mês a 26.083,04, considerando a queda de 3,19% da divisa americana no mês. Agora, no fechamento de setembro, chega a 27.472,66 pontos, com dólar em baixa de 1,83% no mês. Em termos nominais, entre a então máxima de fechamento, a 141.422 pontos em 29 de agosto, e a mais recente, de 146.491 pontos, em 24 de setembro, o Ibovespa avançou pouco mais de 5 mil pontos em pouco menos de um mês, tendo renovado picos de encerramento em oito ocasiões desde então - nos dias 5, 11, 15, 16, 17, 19, 23 e 24 de setembro.

Na B3, as ações da Petrobras (ON -1,57%, PN -1,10%) pesaram sobre o Ibovespa nesta terça-feira, em meio ao prosseguimento da correção do petróleo - que na segunda caiu mais de 3% em Londres e Nova York, e nesta terça recuou mais de 1% em ambas as praças, com foco do mercado nos rumores sobre aumento, em breve, da oferta da Opep+. As cotações da commodity não tiveram reação ao desmentido da Opep sobre a produção.

Em comunicado no começo da tarde, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo desmentiu rumores quanto a um plano de aumento na produção em 500 mil barris por dia (bpd) pelo cartel. De acordo com a Opep, os relatos da mídia sobre aumento de produção são "imprecisos e enganosos". O cartel volta a se reunir na quarta-feira para debater o futuro da produção de petróleo de membros e aliados.

Segundo o comunicado da organização, as discussões sobre o assunto ainda não começaram. "O Secretariado da Opep recomenda veementemente que os meios de comunicação sejam precisos e responsáveis em suas reportagens, a fim de evitar alimentar especulações desnecessárias no mercado de petróleo", acrescentou.

Entre as blue chips, a principal ação da carteira Ibovespa, Vale ON, operou perto da estabilidade ao longo da sessão, mas encerrou em alta de 0,52%, em terça-feira de desempenho misto para as principais instituições financeiras, mas majoritariamente positivo ao fim, com variações entre -0,14% (BB ON) e +1,20% (Bradesco ON) no encerramento.

Na ponta ganhadora do índice, destaque para as construtoras MRV (+3,19%) e Cury (+2,58%), ao lado de Minerva (+3,21%). No lado oposto, destaque para outros nomes associados ao ciclo doméstico e com sensibilidade a juros, como Magazine Luiza (-9,60%) e Lojas Renner (-4,00%), além de Pão de Açúcar (-8,72%).

"Mais um dia de noticiário macro fraco, com um pouco mais de atenção, no momento, para a possibilidade de shutdown de serviços públicos nos Estados Unidos, em meio às recorrentes discussões sobre a elevação do teto da dívida americana", aponta Rodrigo Alvarenga, sócio da One Investimentos.

Na ausência de noticiário macro consistente, os investidores em ações se orientaram pela agenda corporativa, como o rebaixamento da recomendação do Citi para Grupo Pão de Açúcar, que colocou o papel na ponta perdedora do dia. O banco alterou a recomendação, de neutra para venda, e cortou o preço-alvo para R$ 2,80 - um potencial de desvalorização de 35,8% em relação ao fechamento da segunda. Nesta terça, o papel encerrou a R$ 3,98.

Em Nova York, apesar das incertezas em torno de possível shutdown nos EUA, os principais índices de ações fecharam o dia com leves ganhos, entre 0,18% (Dow Jones) e 0,41% (S&P 500) nesta terça-feira. "Há uma certa cautela global, no momento, o que reforça a demanda por ativos mais seguros", diz Leonardo Santana, sócio da casa de análise Top Gain. Ele chama atenção também para o relatório Jolts, sobre o giro de mão de obra nos EUA, uma das métricas sobre o mercado de trabalho acompanhadas mais de perto pelo Federal Reserve, divulgado pela manhã.

"O Jolts veio acima do esperado, sinalizando um mercado de trabalho ainda aquecido, com mais postos de emprego abertos do que se previa. Essa leitura reforça a ideia de que a economia americana segue robusta, o que pode adiar cortes de juros pelo Fed - e isso não é exatamente o que o mercado gostaria de ouvir", acrescenta.

(Com Agência Estado)

 

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão. 

 

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros