Ele cita que, atualmente, as motos produzidas na Zona Franca de Manaus chegam ao consumidor final com o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) zerado e que, com as mudanças das alíquotas aprovadas com a reforma, a continuidade dessa proteção "precisa estar clara e bem definida" nas leis complementares.
"Esse IPI chega zerado para o cliente final, para que a moto produzida aqui tenha preço mais acessível. Temos reiterado que isso não é benefício para a indústria, é benefício para o consumidor final", afirmou o presidente durante coletiva de apresentação dos dados do setor no primeiro semestre do ano. "Esse pleito não é só para que a indústria do Amazonas mantenha competitividade, mas para que o consumidor em todo Brasil possa adquirir bicicletas e motos com preço acessível", disse.
Bento destacou que esse foi um pedido levado pela entidade a deputados federais durante as discussões ao longo do primeiro semestre, mas que ainda não foi atendido, segundo ele. "Mas no segundo semestre, no Senado, esperamos conseguir o que pretendemos, que é a competitividade da indústria de duas rodas e dos produtos da Zona Franca", detalhou Bento, que fez questão de agradecer o empenho dos deputados e senadores da bancada do Amazonas envolvidos nessas discussões até aqui.
A reforma tributária determinou que o IPI e outros impostos, como o ICMS, ISS, Pis e Cofins serão substituídos por novas alíquotas: o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e Imposto Seletivo (IS).
(Com Agência Estado)
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