A agropecuária tem sido impulsionada por safras maiores para a soja, milho, café e algodão, além de uma contribuição positiva também da pecuária. Nas indústrias extrativas, a expansão foi determinada pelo crescimento tanto da extração de petróleo e gás quanto da extração de minérios ferrosos.
"É uma atividade que não é afetada pela política monetária", lembrou Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE.
Sob a ótica da oferta, o único recuo no segundo trimestre de 2025 ante o segundo trimestre de 2024 ocorreu em produção e distribuição de eletricidade e gás, água e esgoto, queda de 4,0%, devido à piora nas bandeiras tarifárias e à queda no consumo total de energia.
"Teve seca, acionaram a bandeira tarifária", disse Rebeca. "E esse ano está menos quente, teve menos consumo."
Pelo lado da demanda, o Consumo das Famílias cresceu 1,8%, impulsionado pela melhora do mercado de trabalho, com aumento na massa salarial real, avanço do crédito disponível para as famílias e manutenção de programas do governo de transferências de renda às famílias. Por outro lado, pesam negativamente para o consumo o patamar elevado da taxa básica de juros, a Selic, e o nível de inflação.
Quanto ao Consumo do Governo, houve elevação de 0,4% no segundo trimestre de 2025 em relação ao segundo trimestre de 2024. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) cresceu 4,1%, puxada pelo aumento da importação de bens de capital e do desenvolvimento de software.
No setor externo, as exportações cresceram 2,0%, e as importações aumentaram 4,4%.
"Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, a gente ainda tem contribuição negativa do setor externo, com as exportações crescendo mais e as importações crescendo menos", acrescentou Palis.
(Com Agência Estado)
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