Quarta-feira, 17 de Abril de 2024
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,27
euro R$ 5,60
libra R$ 5,60

00:00:00

image
ae7b65557f584ffa666eb2a35ce5142f.png
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,27
euro R$ 5,60
libra R$ 5,60

Cuiabanália Quinta-feira, 04 de Agosto de 2022, 19:28 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Quinta-feira, 04 de Agosto de 2022, 19h:28 - A | A

NO ZULMIRA CANAVARROS

Larissa de Campos lança “A casa do Posto” com memórias de infância em posto de combustível

A memória, a infância e a imaginação são os temas principais dessas narrativas que mesclam lembranças pessoais com criação literária

A jornalista, escritora e comunicadora Larissa de Campos estreia na literatura com o livro “A casa do posto”. A obra reúne contos ficcionais criados a partir das memórias infantis dos anos que a autora viveu com sua família em um posto de combustível na Rodovia dos Imigrantes, na década de 1990. No dia 9 de agosto, Larissa será a anfitriã de uma noite de autógrafos no Teatro Zulmira Canavarros, às 19h. Na mesma data, alguns dos contos ganham versão em podcast, disponíveis nas plataformas de streaming. 

Publicada pela Penalux (2022, 138 pág.), a obra faz parte do Selo Auroras, projeto dedicado apenas à literatura produzida por mulheres, e tem a orelha assinada por Dani Costa Russo, jornalista e escritora que faz a curadoria e a edição dos livros do selo. A quarta capa é comentada pela pesquisadora e doutora em Estudos Literários Lívia Bertges.

O lançamento de “A casa do posto” será uma noite de autógrafos marcada para dia 9 de agosto, às 19h, no Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros (Av. André Maggi no 6, Centro Político Administrativo), em Cuiabá (MT). Na mesma data, a escritora também lança nas principais plataformas de áudio (Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e afins), o audiodrama homônimo ao seu lançamento impresso. Produzido por Altia Podcasts, oito contos do livro receberam narração dramatizada e estarão disponíveis para os ouvintes desses streamings.

A memória, a infância e a imaginação são os temas principais dessas narrativas que mesclam lembranças pessoais com criação literária, se aproximando do insólito a partir da moradia inusitada, da transitoriedade do fluxo de pessoas presente no universo da beira de estrada, das histórias estranhas ali compartilhadas e do cotidiano de uma família composta também por personagens crianças que crescem nesse cenário repleto de personagens e experiências diferentes.
As principais referências literárias de Larissa Campos são duas autoras que fizeram parte de sua formação como leitora: Lygia Fagundes Telles e Clarice Lispector. Por causa delas, se tornou leitora de contos e, agora, contista. O universo de “A casa do posto”, entretanto, também recebeu influência de três autores argentinos: Silvina Ocampo (“A  fúria e outros contos”), Mariana Enriquez (“As coisas que perdemos no fogo”) e Julio Cortázar (conto “Casa Tomada”).

Uma infância no escritório de um posto de rodovia

A memória é uma fonte inesgotável de ideias para essa escritora que nasceu em Manaus em 1987, morou no Rio Grande do Sul na primeira infância, mas se considera mato- grossense de coração. Segundo a autora, desde a adolescência, quando começou a escrever, já pensava em criar a partir dessa vivência de ter os três cômodos do escritório de um posto de rodovia transformado em lar, mas foi no início de 2020, com o falecimento de seu avô Álvaro de Campos, que o desejo se fez matéria como uma forma de lidar com a perda e assim “A casa do posto” começou a tomar forma. O livro é dedicado a ele.

Com a epígrafe de Cortázar dizendo “Gostávamos da casa porque, além de ser espaçosa e antiga (...), guardava as lembranças de nossos bisavós, do avô paterno, de nossos pais e de nossa infância”, a autora reitera que o universo de seu livro de estreia é, antes de tudo, afetivo, ainda que carregado de complexidade.

Além de inspiração, a percepção do tempo se faz presente na construção dessas histórias já que, como Larissa Campos afirma, os personagens dos seus contos também empreendem um mergulho na memória, relembram os tempos em que viveram nesse lar improvisado e as histórias que movimentaram os dias. As pessoas são feitas de histórias e a autora usa isso como subterfúgio de escrita e criação.

Esse interesse da autora em escrever a partir de fatos biográficos se desdobra além de seu primeiro livro: “Recentemente comecei a escrever um romance, projeto que batizei de “Ilha das musas” e que também possui inspiração em um fato familiar”.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros