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Cuiabanália Sexta-feira, 11 de Outubro de 2013, 09:59 - A | A

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Sexta-feira, 11 de Outubro de 2013, 09h:59 - A | A

LANÇAMENTO

Eduardo Mahon lança livro de contos, crônicas e poesias

“Nevralgias” é, de certa forma, resultado de uma guinada no estilo de Eduardo Mahon

DA REDAÇÃO









Como ensina o maior poeta brasileiro vivo, o mato-grossense e pantaneiro Manoel de Barros, “a poesia está guardada nas palavras”. A lição do mestre das coisas desimportantes foi muito bem assimilada pelo aprendiz de troveiro Eduardo Mahon. Depois de ganhar notoriedade com artigos de opinião publicados nos principais veículos de comunicação do estado e de ter publicado três livros jurídicos, o advogado e membro da Academia Mato-grossense de Letras desde 2007 lança seu primeiro livro de contos, crônicas e poesias.


“Nevralgias” é, de certa forma, resultado de uma guinada no estilo de Eduardo Mahon. “Um dia o editor de um jornal para o qual escrevo regularmente me ligou e disse que meu texto ao invés de seis, deveria ter somente quatro parágrafos. Topei o desafio e tomei gosto pela coisa e confesso que gostei do resultado”, afirma.

Para escrever o livro, Mahon conta que não participou de nenhuma oficina literária, mas que releu toda a obra do francês Marcel Proust. Em busca do tempo perdido, Eduardo Mahon dedicou oito meses na elaboração de seu “Nevralgias”.

O título surgiu após uma querela de ordem semântica entre o autor e a professora Cristina Campos, pós-doutora em Literatura e revisora da obra. “O livro deveria chamar-se ‘Pedra nos Rins’ (também título de um conto africano), e nós passamos um mês debatendo se o correto é pedra ou pedras nos rins. Como não chegamos a um consenso, optei por ‘Nevralgias’”, esclarece Mahon.

A estreia de Eduardo Mahon na literatura traduz em certa dose - como bem sugere o título “Nevralgias” - momentos dolorosos de sua vida por conta de sucessivas cirurgias e o delicado período de resguardo.

Marcos Lopes/HiperNotícias

O lançamento acontece no dia 17 de outubro na Academia Mato-grossense de Letras,




O lançamento da coletânea de contos, crônicas e poesias pela editora Tanta Tinta acontece no dia 17 de outubro na Academia Mato-grossense de Letras, onde Mahon ocupa a cadeira nº11, cujo Patrono é Augusto João Manuel Leverger - o Barão de Melgaço - e o último ocupante, o desembargador Antônio de Arruda.


O evento também presta uma linda homenagem ao poeta Vinícius de Moraes, que este ano completaria cem anos de idade. Os poetas Ivens Scaff, Aclyse de Matos, Yasmin Nadaf e o próprio Eduardo Mahon vão se revezar na leitura de textos e sonetos e o grupo musical Bionne (formado só por mulheres) vai interpretar os grandes sucessos musicais do ‘Poetinha’.



Sobre a obra


Eduardo Mahon ressignifica as palavras e as letras são instrumentos, artefatos polivalentes na estruturação e construção sólida da fragmentação constituinte dos seus tecidos escriturais.

Ressignifica porque, ao atravessar as palavras que povoam e desenham as imagens dos seus textos/parcelas, dos seus tecidos/lavrados, propõe que o imaginário-vida aqui lançado seja laçado pelo leitor. O escritor recupera a função do estimado leitor e este passa para o papel de intérprete do texto de Mahon.

Cada ementa literária ou Alma de artista ou Silêncio e a importante Notícias de mim revelam as possibilidades instrumentais criativas do autor. Em Notícias de mim, há algo que resvala na beleza da eternidade no plus espiritual do lirismo filial.

Encontrei aqui momento de singularidade sígnica, esbarrei na mansuetude da falta maternal e postei contrida em busca de mais notícias. Escritura de puro sabor de um saber amar, do tempo admirável vivido com a figura da mãe. O intérprete/leitor necessita compe¬tência e sentimento apurado para adentrar nas notícias.

Na verdade, todos os recortes-contos são admiráveis oportunidades de traçar esboços de fatos, circunstâncias, paisagens ou perpetrar pedaços de personas, máscaras e personagens que circulam na cosmovisão do artista. Qualificadoras imagens! Exemplo encontro em O chato! O encontro da pena que sub/linha, da proximidade criadora do artefato que escava o texto para produzir um contexto enriquecedor. Função do escritor: desbravar a palavra com a novidade de ser fiel a si mesmo e resguardar a marca registrada da plasticidade dos elementos escriturais! E como canta Ezra Pound:

“É que eu sou um poeta, e bebo vida...
Como os homens menores bebem vinho”.


Assim é o Escritor Eduardo Mahon!

Marília Beatriz de Figueiredo Leite, Professora Adjunta (UFMT) e Mestra em Comunicação e Semiótica (PUC-SP)



Sobre o autor


Eduardo Mahon nasceu no Rio de Janeiro e mora em Mato Grosso, desde 1980. Articulista, polemista, advogado, professor de Criminologia, Direito Penal e Processual Penal, membro do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, ingressou na Academia Mato-grossense de Letras em 2007, ocupando a cadeira nº11, cujo patrono é Augusto João Manuel Leverger, o Barão de Melgaço.

 
(informações da Assessoria)

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