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Cuiabanália Terça-feira, 27 de Maio de 2025, 15:39 - A | A

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Terça-feira, 27 de Maio de 2025, 15h:39 - A | A

LANÇAMENTO

22º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá abre inscrições de filmes até 06 de junho

Traz o tema “Decolonizando a Amazônia” e homenageia Silvino Santos, o português cineasta da selva

ASSESSORIA

Vem aí o 22º Festival de Cinema de Cuiabá - CINEMATO, com o tema "Decolonizando a Amazônia" que homenageia a cineasta da Selva Silvino Santos. O lançamento oficial é nesta terça-feira (27.05), abrindo as inscrições de filmes de curta e longa metragem, a partir de meio-dia, até 06 de junho. O CINEMATO ousou em realizar o maior movimento do cinema mato-grossense, e é reconhecido como um dos mais importantes Festivais do audiovisual do Brasil. O evento será realizado do dia 14 a 20 de julho de 2025, com exibições no Teatro da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

“Não somos um evento, somos um movimento. E movimentos não morrem — se reinventam”, destaca o idealizador do Festival, o cineasta Luiz Carlos de Oliveira Borges. Ele conduz sua fala em dizer do importante papel de resistência da produção audiovisual mato-grossense e do cinema brasileiro. “Ainda estamos aqui e continuaremos aqui”.

Com realização do Instituto INCA-Inclusão, Cidadania e Ação, patrocínio do Governo do Estado de Mato Grosso, via Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), parceria com a Pró-Reitoria de Cultura, Extensão e Vivência (Procev – UMFT), Primeiro Plano Cinema e Vídeo, é uma ação que otimiza e impulsiona o desenvolvimento autossustentável, a responsabilidade social e a governança corporativa da economia criativa por meio dos filmes e projetos culturais diversos que se convergem durante o Festival.

Tem o apoio da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Secretaria Municipal de Cultura Esporte e Lazer, Cineclube Coxiponés -UFMT, Curso de Cinema e Audiovisual da UFMT, Rede Cineclubista de Mato Grosso (REC-MT).

32 ANOS ESCREVENDO A HISTÓRIA

O Festival de Cinema de Cuiabá começou há mais de 30 anos, em 1993, como uma Mostra de Cinema e Vídeo de Cuiabá, em um ato provocativo, quando só havia salas de exibição em um único cinema comercial. Teve alguns anos de pausa, por falta de investimento público, no entanto, revolucionou a produção audiovisual em Mato Grosso, pois o evento revelou não apenas um espaço de exibição, mas um projeto pedagógico e político que transformou a cena cultural local.

Mais do que premiar, o evento formou gerações, pois muitos dos profissionais que hoje atuam no audiovisual mato-grossense tiveram seu primeiro contato com o cinema por meio das oficinas do festival, e colocou Cuiabá no mapa dos principais Festivais de Cinema do Brasil.

O festival escreveu seu nome na história do audiovisual brasileiro ao ser palco de primeiras consagrações de grandes nomes como Dira Paes, que recebeu aqui seu primeiro prêmio de Melhor Atriz por “Corisco & Dadá” (1996), Fernando Meirelles, premiado por “Domésticas” (2001) antes de ganhar o mundo com “Cidade de Deus”, e Hilton Lacerda, diretor e roteirista de “Tatuagem” (2014) e ainda como roteirista de obras marcantes como “Amarelo Manga” e “Baile Perfumado”.

O TEMA

"Decolonizando a Amazônia" propõe uma reflexão sobre a libertação política, cultural, econômica e social da região, valorizando os saberes e a autonomia dos povos que ali vivem. Através da produção audiovisual contemporânea, busca-se romper com a visão colonial europeia e destacar narrativas que evidenciem o protagonismo de povos originários, trabalhadores e migrantes. Decolonizar é reconhecer saberes ancestrais, questionar estruturas de poder e abrir caminhos para reconstruir identidades e imaginar novos futuros.

O Festival de Cinema de Cuiabá prova que sua missão permanece mais vital do que nunca: universalizar o acesso à cultura (com sessões em presídios e hospitais), valorizar a memória, com Mostras de cinema mato-grossense, e preparar o amanhã com oficinas.

Mais do que um espaço para exibir filmes, o CINEMATO se consolida como um ambiente para questionar, debater e agir, lembrando que a decolonização, embora não seja um processo fácil ou rápido, é absolutamente necessária para a construção de um futuro mais justo e plural.

PROGRAMAÇÃO

As inscrições dos curtas e longas encerram no dia 06 de junho e no dia 15 do mesmo mês será divulgado a lista dos selecionados. Após a apreciação, essa comissão divulga os 7 longas metragens concorrentes, sendo dois mato-grossenses, e os 13 curta metragens, sendo 3 mato-grossense que serão exibidos ao público na semana do festival e avaliados pelo júri oficial em suas respectivas categorias.

A programação conta com “Atividade Inclusiva” com sessões gratuitas na Penitenciaria Feminina, Abrigo Bom Jesus, Capes AD, Hospital do Câncer e na Casa das Pretas; Nas tardes do Festival terá o Cinema Escola, com o público estudantil em sessões gratuitas com o curta do homenageado, Silvino Santos, como forma de perpetuar sua memória à juventude em Mato Grosso.

Além do Cine Queimada, seminários, Feira da Amazônia, Sessão Homenageado e Prêmio Dira Paes. No dia 14 de julho é a abertura do Festival, no Teatro da UFMT, e o encerramento acontece no dia 20, com a premiação.

INSCRIÇÕES
Pelo site www.festivalcinemato.com.br.

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