Os vencedores do Prêmio "Juíza Glauciane Chaves de Melo' foram agraciados com a premiação em solenidade realizada na tarde de quarta-feira (7), no Tribunal de Justiça de Mato Grosso. A presidente do TJMT, desembargadora Maria Helena Póvoas, e a vice-presidente, desembargadora Maria Aparecida Ribeiro, entregaram as placas simbólicas da premiação aos vencedores.
'Nós tivemos grandes parceiros nessa caminhada. Esses parceiros estão sendo reconhecidos dentro e fora do Judiciário com o prêmio que leva o nome da magistrada que foi morta pelo ex-marido dentro das dependências do fórum. Nós resolvemos homenagear não só a magistrada que perdeu a vida, como também esses setores que colaboram e muito com nosso intuito de entrar nessa maratona de minimizar esse ritmo crescente da violência contra a mulher, embora ainda há muito o que se fazer”, pontuou a presidente Maria Helena.
Na categoria Magistrado/Magistrada, a juíza Débora Pain Caldas, da 2ª Vara Criminal de Sinop, foi a vencedora com o projeto “Blitz educativa: a Justiça nas ruas para prevenir a violência contra a mulher”.
A juíza também representou os vencedores da categoria Empresa Privada, cujo prêmio foi concedido à faculdade Fasipe Centro Educacional com o projeto “Grupo Reflexivo para homens em situação de violência doméstica com atendimento psicológico na comarca de Sinop”, que é realizado em parceria com o Poder Judiciário no município.
Na categoria Imprensa, as vencedoras foram a TV Centro América, com a reportagem “Mato Grosso é o estado com mais medidas protetivas; fique atenta aos sinais que podem levar ao feminicídio”, e a jornalista Bruna Barbosa, com a reportagem “Ela sobreviveu a seis facadas do ex e hoje ajuda outras mulheres”, publicada no site Midia News.
Na categoria Instituição Pública, o prêmio foi concedido à Polícia Militar de Mato Grosso, representada pela coronel Francyanne Siqueira Chaves Lacerda. A iniciativa da PM consiste no Programa Apoio, Programa Interno de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres.
Na categoria Organização Não Governamental, três instituições foram vencedoras: Associação Lírios (Liga de Reestruturação das Irmãs Ofendidas no seu Sentimento), de Várzea Grande, Associação de Apoio à Patrulha Maria da Penha e Lideranças Sociais de Sinop (Amaplis) e Associação Rede de Enfrentamento à Violência Doméstica contra Mulheres de Barra do Garças e Pontal do Araguaia.
O Projeto Borboletas auxilia o trabalho da Polícia Militar de Sinop com as mulheres vítimas de violência, seus filhos e familiares, por meio de atendimentos psicológicos individuais e oficinas das emoções. “É um trabalho que tem surtido muito efeito. Nós nos sentimos muito felizes porque vemos que adolescentes mudam de perspectiva de vida, os idosos encontram apoio. Atendemos uma média de 200 mulheres por ano e começamos em 2019”, conta a presidente da Amaplis, Jheth Jeanne Martins da Silva Araujo.
Na categoria Cidadã/Cidadão, a estudante de Direito de Rondonópolis Jhenifer Silva Parreira foi a vencedora com um vídeo publicado no Instagram e no TikTok sobre a violência de gênero, com mais de 11 mil visualizações. “Eu já tinha o conteúdo em mente porque é o tema do meu TCC, que aborda o feminicídio em época de pandemia. É um tema que está sempre acontecendo, precisa de visibilidade, então eu quis levar para o Instagram e mostrar para as pessoas que elas podem procurar incentivo, ajuda e denunciar. É um sentimento de muita gratidão e felicidade porque eu tinha medo de falar do assunto e não imaginava que teria essa repercussão”, afirma Jhenifer.
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