Há quase um mês em greve, os técnicos-administrativos de Educação da Universidade Federal de Mato Grosso (TAEs-UFMT) fizeram um manifesto na manhã desta quinta-feira (11), na praça Ulysses Guimarães, em frente ao Pantanal Shopping, na avenida Historiador Rubens de Mendonça (CPA). Uniram-se ao ato os servidores do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), que também aderiram à greve nacional. As reivindicações dos profissionais das instituições públicas federais de ensino são as mesmas: reajuste salarial e reformulação de plano carreira.
"Em defesa da nossa carreirra, os servidores técnicos das universidades estão há 27 dias de greve aqui em Mato Grosso, buscando uma negociação pela reestruturação da carreira e pela recomposição salarial. Não aceitaremos reajuste zero em 2024. Esperamos que o governo cumpra aquilo que tem falado, principalmente a ministra Esther", declarou a coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores Técnicos Administrativos em Educação da UFMT (Sintuf-MT), Luzia Melo.
Cerca de 25 mil alunos dos 14 campi do IFMT espalhados em Mato Grosso, cujos técnicos e professores aderiram ao movimento nacional, estão sendo afetados com a paralisação.
"Estamos negociando com o governo desde o ano passado e, até agora, só recebemos proposta 'zero'. A categoria não vai mais aceitar mais um ano de congelamento salarial. Estamos manifestando nossa insatisfação para que a gente possa mostrar para governo que nós queremos uma proposta decente. A categoria merece! A educação merece ser valorizada", defendeu Roni Rodrigues, coordenador geral do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica - Seção Sindical Mato Grosso (Sinasefe-MT).
Como já reportado pelo HNT, a greve de ambos servidores é um movimento nacional orientado pelos sindicatos nacionais que representam as categorias. Contudo, os TAEs da UFMT, mesmo em greve, mantêm o funcionamento das atividades de forma reduzida.
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Paulo Henrique 11/04/2024
Fizeram o L e comeram picanha. Querem mais o que?
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