O Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) denunciou, nesta segunda-feira (3), uma suposta ‘demissão em massa’ de professores que participaram da paralisação realizada pela categoria há uma semana, em Cuiabá. Conforme a entidade, ao menos 70 profissionais foram desligados de suas funções pelo governo do Estado. Procurada pelo HNT, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) negou a veracidade dos fatos.
De acordo com Guelda Andrade, que é secretária de Assuntos Educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), 37 diretores, 17 coordenadores e diretores-adjuntos, além de 13 secretários que participaram da ‘Marcha Estadual do Sintep’ foram demitidos sem motivo.
Na ocasião, além de avaliar a postura do governador Mauro Mendes (UB) como ‘arbitrária’, Guelda enfatizou que a medida nada mais é que uma foram de ‘punir’ aqueles que protestaram contra o governo.
"A CNTE lamenta o desrespeito e o autoritarismo. É direito das pessoas se manifestarem livremente e se filiarem a um sindicato. Nenhum profissional deixa de cumprir suas obrigações, todos têm o compromisso de fazer a reposição das aulas. O governador agiu de forma arbitrária”, lamentou Guelda ao Sintep.
SEDUC REBATE ACUSAÇÕES
Conforme a Seduc, as demissões citadas pelo Sindicato não possuem qualquer relação com as manifestações.
“A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) esclarece que as demissões não têm qualquer relação com manifestações sindicais”, informou, por meio da assessoria de imprensa.
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