O Procon Municipal intensificou nesta semana as ações de fiscalização e orientação para coibir a comercialização de bebidas alcoólicas adulteradas, prática que já resultou em mortes e hospitalizações em diferentes estados do país. A iniciativa faz parte de um esforço conjunto com o Ministério Público, órgãos de defesa do consumidor e autoridades sanitárias, com foco na proteção da população contra o risco de intoxicação por metanol e outras substâncias ilegais.
Em Nova Mutum (242 km de Cuiabá), três pessoas foram presas em uma fábrica clandestina suspeita de falsificação de bebidas por meio da troca de rótulos e tampas de marcas conhecidas. Já em Mato Grosso do Sul, o Ministério Público instaurou procedimento para apurar a presença de metanol em bebidas, substância que pode causar cegueira permanente ou morte.
A secretária-adjunta do Procon Cuiabá, Mariana Almeida Borges, reforçou que o papel do consumidor é fundamental na prevenção. Segundo ela, a orientação é adquirir bebidas apenas em locais confiáveis, desconfiar de preços muito abaixo do mercado e verificar sempre o selo de inspeção do Ministério da Agricultura ou da Receita Federal. Produtos sem lacre ou com sinais de violação devem ser denunciados.
Dados do Ministério da Saúde apontam que já foram confirmadas cinco mortes relacionadas ao consumo de bebidas adulteradas, além de dezenas de casos em investigação. Para reduzir os riscos, governos estaduais e municipais, em parceria com o setor privado, têm ampliado campanhas educativas e mecanismos de fiscalização.
Em Cuiabá, o Procon informou que seguirá monitorando o comércio e aplicando penalidades a estabelecimentos que comercializarem produtos irregulares, com o objetivo de assegurar que o consumidor tenha acesso a bebidas seguras e regulamentadas.
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