Ao menos 300 investigadores e escrivães da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso estão “acampados” na Assembleia Legislativa desde às 8h desta terça-feira (7). Na segunda, centenas de profissionais da Educação participaram da audiência pública para discutir a paralisação e reajuste da categoria. Widson Maradona/AL Investigadores e escrivães ampliam paralisação de 24 horas para 48 horas
No caso dos investigadores e escrivães, a paralisação, que era de 24 horas nesta terça, foi ampliada para 48 horas. Assim, o movimento se estende até quarta-feira.
Segundo a presidente do Sindicato do Escrivães da Policia Judicária Civil de Mato Grosso (Sindepjuc), Genima Evangelista, a categoria não pretende fazer greve porque essa ação só prejudicaria a população.
Genima disse hoje pela manhã que a categoria está revoltada com a atitude do governador Silval Barbosa e o secretária César Zílio (Administração), que não os recebe para negociar as reivindicações.
A presidente do sindicato alfineta: “Na gestão de (Blairo) Maggi éramos recebidos pelo governador, mesmo que fosse para recebermos um não. Agora, ele (Silval Barbosa) não quer conversar”.
Genima também criticou a atuação do secretário de Segurança, Diógenes Curado. Segundo ela, Curado, que é delegado da Polícia Federal, não está preparado para exercer o cargo que ocupa. “Ele também não quer conversar”.
As duas categorias querem reestruturação salarial, equiparando os seus vencimentos com os de perito da Polícia Civil, que é em torno de R$ 5,3 mil. Além disso, exigem melhores condições de trabalho. (Com informações por telefone de Aliana F. Camargo)
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