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Cidades Domingo, 31 de Maio de 2015, 08:50 - A | A

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Domingo, 31 de Maio de 2015, 08h:50 - A | A

CASO JULIENE

Polícia retoma investigação e vê participação de mais pessoas em morte de jovem

MAX AGUIAR

A Polícia Civil retomou as investigações sobre a morte da vendedora Juliene Anunciação Gonçalves, 22, que foi encontrada nua e pendurada pelo pescoço com a própria calça na arquibancada do Campo do Botafogo, em maio de 2012, no bairro CPA II.

 

Reprodução

JULIENE/CPA/ENFORCADA

 

Um homem chegou a ser preso suspeito pelo crime, porém, no decorrer dos trabalhos de investigação, foi solto por falta de provas. Agora a delegada Luciani Barros, nova responsável pelo inquérito, em substituição à delegada Anaíde Barros, suspeita da participação de mais de uma pessoa no homicídio, principalmente pela forma que a jovem foi deixada em via pública.

 

“Apesar de ser um lugar muito bem localizado e que parece ter um bom movimento, naquele dia ninguém viu nada. Pela forma que o corpo estava, a imagem do crime nos sugere que mais de uma pessoa esteve ali. Então, vamos aguardar o final dos depoimentos e dos exames de perícia para elucidar esse crime bárbaro”, afirmou a delegada.

 

A delegada, em entrevista ao HiperNotícias, confirmou que as diligências continuam e que um depoimento prestado na delegacia há alguns dias fez o caso tomar um novo ânimo.

 

“Nós ouvimos um ex-detento. Ele disse que, quando passava pela triagem dentro do presídio, um outro detento confirmou que matou a jovem. Porém, ele não nos informou de nome, apelido e nem de nada. Só deu esse detalhe. Estamos em busca desse suspeito”, declarou a delegada.

 

A delegacia ainda não encontrou o denunciado, principalmente por não saber o nome, mas já pediu ajuda ao sistema penitenciário para poder pelo menos ter imagens do dia da triagem, onde ele confirmou o caso a outro preso.

 

“O caso não parou. Estamos em diligências constantes e precisamos do apoio da sociedade. Se alguém viu, por favor, nos procure. Sei que é algo de 2012, mas a família e todos queremos ver o final desse caso com o culpado preso”, comentou a delegada.

 

De acordo com o laudo do Instituto Médico Legal (IML) emitido na época, a jovem foi morta por enforcamento, mas até hoje não foi comprovado se ela sofreu violência sexual. No dia do crime, o corpo da garota foi encontrado pendurado pelo pescoço no corrimão da arquibancada do campo do Botafogo, em simulação a um suposto suicídio.

 

O único suspeito da época, que foi preso, estava com o celular da vítima e teria deixado Juliene nas proximidades do pagode Casa Vip.

 

“Ele só foi preso por que teria sido o último a ser visto com ela. Posteriormente ele foi solto, pois Juliene foi vista dentro do pagode em horário avançado e com outros rapazes. Por ela ser solteira e ter diversas companhias, ela pode ter negado ficar com alguém dentro do pagode e por isso foi morta de forma cruel”, disse a primeira delegada a comandar o inquérito, Anaíde Barros, atualmente titular da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa.

 

A reportagem entrou em contato com a família de Juliene, mas ninguém foi encontrado para falar sobre o assunto. 

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