ATUALIZADA EM 18.09.2024 ÀS 8H19 - Uma pesquisa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) apontou o desabastecimento de vacinas em quase metade de Mato Grosso, o que corresponde a taxa de 68,3% dos 142 municípios. Os principais imunizantes em falta são que previnem a Varicela, covid-19 para crianças, Meningocócica C que previne contra meningite e Tetraviral para sarampo, caxumba, rubéola e varicela.
A pesquisa foi feita entre os dias 2 e 11 de setembro e compreendeu 2.415 municípios de todas as unidades federativas. Os estados com mais imunizantes em falta são Santa Catarina (83,7%) que tem 128 municípios sem vacinas; seguido de Pernambuco com 80,6% das cidades sem imunizantes, totalizando 58 municípios, e Paraná com taxa de desabastecimento de 78,7% em 155 municípios.
A vacina contra a varicela protege crianças de quatro anos da catapora, pois nesta idade é aplicado o reforço. O imunizante falta em 1.210 municípios respondentes, com uma média de desabastecimento superior a 90 dias. A vacina contra a covid-19 para crianças também apresenta escassez, afetando 770 municípios que responderam à pesquisa, com uma média de 30 dias sem o imunizante.
Já vacina Meningocócica C, que protege contra infecções graves e fatais, como a meningite, está indisponível em 546 municípios, com um período médio de 90 dias.
No que tange às regiões brasileiras, o Centro-Oeste ocupa a terceira posição com mais desabastecimento, ficando atrás do Sudeste, Nordeste e Sul.
Diante da situação, a CNM encaminhou um ofício ao Ministério da Saúde cobrando providências com relação à falta de vacinas nas cidades. No documento, foi destacado os resultados da pesquisa que evidenciou a falta de vacinas em 1.563 municípios, representando 64,7% do total de 2.415 que participaram do levantamento.
Além disso, a CNM destacou que há imunizantes em falta há mais de 30 dias e outros há mais de 90 dias nas cidades.
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