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Cidades Quinta-feira, 10 de Outubro de 2024, 10:02 - A | A

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Quinta-feira, 10 de Outubro de 2024, 10h:02 - A | A

EXPLORAÇÃO ILEGAL

MT tem três cidades entre as maiores exploradoras de madeira da Amazônia

Aripuanã, Nova Maringá e Colniza são as cidades que integram lista das dez com maiores números de exploração

JOLISMAR BRUNO
Da Redação

Aripuanã (958 km de Cuiabá), Nova Maringá (378 km de Cuiabá) e Colniza (1.058 km de Cuiabá) são os três municípios de Mato Grosso entre os dez com mais exploração madeireira não autorizada na Amazônia, no período de agosto de 2022 a julho de 2023. Somente nas três cidades do estado, a exploração ilegal representou 20.127 mil hectares do total de 366.014 mil hectares em todo bioma. Os dados foram divulgados no relatório do Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira (Simex) nesta quarta-feira (9).

Em Aripuanã, a taxa de desmatamento foi de 9.327 mil hectares, colocando a cidade em segundo lugar do ranking. Em Nova Maringá, a exploração ocorreu numa área de 6.223 mil hectares. Já em Colniza, a taxa de exploração foi de 4.577 mil hectares.

No total, a área de exploração no estado chega em 20.127 mil hectares. Segundo dados do Fundo da Amazônia, o bioma em Mato Grosso compreende uma área de 480.215 km² abrangendo 86 dos 142 municípios. Ao todo, o bioma compreende 903.357 km² do território brasileiro. 

ÁREAS PROTEGIDAS 

Cinco áreas protegidas também aparecem entre as dez com mais exploração não autorizada, sendo elas Terra Indígena (TI) Arara do Rio Branco com exploração calculada em 3.407 mil hectares; TI Aripuanã com 2.381 mil hectares; TI Parque do Xingu com 1.490 mil hectares; TI Menku com 869 mil hectares e TI Kawahiva do Rio Pardo com 759 mil hectares. 

BRASIL 

Em todo país, no que tange ao bioma Amazônia, a taxa de exploração madeireira não autorizada foi 366.014 hectares. A maior parte da atividade madeireira sem autorização (71%) foi identificada em imóveis rurais cadastrados, seguido das terras indígenas (16%). Apesar de expressivo, o número representa redução de 7% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

Em contrapartida, o relatório revelou que a exploração legal autorizada ocorreu em 239.708 hectares.

O RELATÓRIO

Em Mato Grosso, as bases de dados foram obtidas no Portal de Transparência e no Sistema Integrado de Monitoramento e Licenciamento Ambiental (Simlam/MT), ambos geridos pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT). Tanto o mapeamento, quanto a validação da legalidade checada em Mato Grosso, foram realizados mediante cooperação técnica entre o Instituto Centro de Vida (ICV) e a Sema. 

LISTAS

Municípios com mais exploração não autorizada

1 - Lábrea (AM): 12.377

2 - Aripuanã (MT): 9.327 

3 - Manicoré (AM): 7.239

4 - Nova Maringá (MT): 6.223 

5 - Boca do Acre (AM): 5.843

6 - Caracaraí (RR): 5.102

7 - Dom Eliseu (PA): 4.960

8 - Porto Velho (RO): 4.806

9 - Paragominas (PA): 4.616

10 - Colniza (MT): 5.577

Exploração madeireira em área protegida não autorizada

1 - TI Kaxarari (AM/RO): 3.770

2 - TI Tenharim Marmelos (AM): 3.410

3 - TI Arara do Rio Branco (MT): 3.407

4 - TI Aripuanã (MT): 2.381

5 - UCPI Parna Mapinguari (AM/RO): 1.591 

6 - TI Parque do Xingu (MT): 1.490

7 - TI Sete de Setembro (MT/RO): 1.324

8 - TI Menku (MT): 869

9 - TI Amanayé (PA): 804 

10 - TI Kawahiva do Rio Pardo (MT): 759

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