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Cidades Sexta-feira, 16 de Maio de 2014, 10:30 - A | A

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Sexta-feira, 16 de Maio de 2014, 10h:30 - A | A

SEGURANÇA PÚBLICA

MT precisa de planejamento, afirma ‘Capitão Nascimento’

Ex-comandante do Bope do Rio de Janeiro, que inspirou personagem vivido por Wagner Moura, vem a Cuiabá dar palestra e afirma que estratégia é essencial para forças de segurança

MAX AGUIAR


O ex-comandante do Bope do Rio de Janeiro, Paulo Roberto Storani Botelho, que inspirou o personagem “Capitão Nascimento”, interpretado pelo ator Wagner Moura, no filme “Tropa de Elite”, em palestra realizada em Cuiabá, na quinta-feira (15), disse que segurança pública se começa com planejamento, situação essa que falta em Mato Grosso. “Essa seria uma saída para diminuir o índice de criminalidade. Planejamento é a primeira missão”, disse Storani. A palestra foi organizada pela Secretaria de Segurança do Estado (Sesp).

Investimento em corpo humano e material. Fiscalizar fronteira e dar oportunidade e mostrar que o policial é a segurança da sociedade. Storani disse que no Rio de Janeiro, no período mais crítico entre guerra de favelas entre 1995 e 2000, a polícia montou estratégia para ser considerada uma tropa de elite.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Em Cuiabá, ex-capitão da PM do RJ, Paulo Storani, que inspirou o personagem do filma, afirma que Estado tem de planejar ações

“É preciso investir em corpo humano e material para combater a violência. O traficante não vem pra brincar e nós (polícia) não vamos lá dar flores. É necessária, em Mato Grosso, uma estratégia de saturação. O Estado está sofrendo com a violência porque falta investimento da União no Estado. Armas, coletes, munições e fiscalização na fronteira. Porque lá é o principal meio de entrada das armas e drogas que deixam o estado mal falado”, afirma o “Caveira 69”, como Storani é conhecido, após ser o número de sua turma e 69º homem do Rio de Janeiro a passar pelos cursos de operações especiais.

Liderança, perseverança e voluntariado. Esses foram os três quesitos básicos usados por Storani para chegar ao topo. Ele era o comandante da missão “Sono do Papa”, bastante enfatizado no primeiro filme da tropa. “Eu sabia que o Rodrigo Pimentel, na época o 02 do Bope iria contar toda história. Quando eu vi que uma missão minha estava na introdução do filme fiquei muito entusiasmado e crente que o filme seria um estouro. Não imagina o tamanho da repercussão, mas ali mudamos apenas nomes de personagens, porém desde a farda até a favela, tudo é real”, contou.

Marcos Lopes/HiperNotícias

Paulo Roberto Storani deu palestra extrovertida e dinâmica para pessoas ligadas á Segurança Pública de Mato Grosso

Com uma palestra bastante extrovertida e dinâmica, o capitão da reserva e professor pós-graduado em antropologia, foi convidado pelo diretor de documentários, na época, José Padilha, para ajudar no enredo e preparação de um trabalho que divulgaria o trabalho da polícia no Brasil. “Quando eu recebi o telefonema de cara perguntei: é convite ou missão? O Padilha com medo respondeu: é missão. Eu na hora respondi. Missão dada é missão cumprida”, contou o “caveira”.

Depois de aceitar mais esse desafio em sua vida, dessa vez ajudar em gravar um filme, aliás, o primeiro filme do país a tratar sobre o trabalho, preparação e dia-a-dia da tropa de elite da PM no Estado mais violento do país na época, Storani disse que ele já é um dos palestrantes mais requisitados do Brasil.
Atualmente por ano ele profere mais de 300 cursos e é proprietário de uma empresa motivacional, que leva para o Brasil a história dos bastidores dos filmes Tropa de Elite 1 e 2I, que são também os dois únicos filmes do diretor José Padilha, até sua ida para Hollywood. Recentemente, Padilha produziu Robocop 4.

Storani comentou que se foi possível combater a maior guerra de favelas com 100 homens de preto, o Brasil pode, sim, ser um país a ser mudado. É que muitos ainda têm um pensamento de morte sobre o símbolo e o nome do Bope.

“É caveira? É. Mas ninguém vai levar flor pra traficante, que é o mal do Brasil. Se nós não estivéssemos preparados, nem com o foco da missão, os 100 que subiram o morro não estariam aqui para contar história. O nosso planejamento foi tão excelente que viramos filme. E sobre a caveira, ela significa morte sim, mas morte do medo. Porque quem tem medo não é do Bope”, destacou.

A palestra do ex-capitão aconteceu no Centro de Eventos do Pantanal apenas para funcionários da Secretária de Segurança Pública. Storani finalizou a palestra lembrando que seja qual for a proposta feita, não se deve finalizar com fracasso. Missão dada é missão cumprida. “Essa frase foi tão utilizada que virou slogan do filme” concluiu.

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ANAMIR 16/05/2014

Tudo que ele disse sim eh o correto, agora espero q os sistemas d segurança leve isso a serio. Pois estamos a mercer dessa raça d bandidos e traficantes.

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