Morreu, neste sábado (3), o artista plástico Clóvis Irigaray, aos 72 anos. Segundo as informações, Clóvis morreu nesta manhã, enquanto dormia. A causa do óbito ainda será investigada.
Clóvis Huguiney Irigaray, apelidado carinhosamente de Clovito, foi um dos principais percursores da arte moderna em Mato Grosso. Nascido no município de Alto Araguaia (420 km de Cuiabá), Clóvis começou a pintar ainda em Campo Grande no Mato Grosso do Sul, quando cursava Direito, mas foi em solo matogrossense, na década de 1970, que Clóvis encontrou sua maior fonte de inspiração, os índios.
Durante sua extensa trajetória, Irigaray participou da Bienal de São Paulo, Salão Nacional de Arte Moderna do Rio de Janeiro, e o Panoramas das Artes de Mato Grosso, no Museu de Arte e Cultura Popular da UFMT, entre vários outros espaços culturais.
Nas redes sociais, artistas, políticos, amigos e fãs externaram pesar pela morte do artista.
"Projetou nosso estado no cenário da arte contemporânea brasileira e revolucionou gerações com sua personalidade autêntica e libertária. Descanse em paz, Clovito! Meus mais profundos sentimentos aos familiares, amigos e fãs. Sua arte e seu legado seguem a nos inspirar", escreveu o deputado estadual Allan Kardec (PDT).
O deputado estadual Paulo Araújo (PP) também expressou solidariedade aos amigos e familiares do artista.
O advogado e escritor Eduardo Mahon, por sua vez, usou as redes sociais para se referir a Clóvis Irigaray como "a maior expressão de sua geração".
"Irigaray foi a maior expressão de sua geração. Do realismo ao expressionismo, do abstrato à arte pop, Clovito fez dele mesmo um objeto artístico. Foi um enorme prazer ter convivido com ele e atuado em seu favor. Que grande perda!", comentou.
Ainda não há informações sobre o velório e enterro do artista.
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