A adolescente Ketlhyn Vitória de Souza, de 15 anos, foi apresentada ao médico Bruno Felisberto Tomiello, de 29 anos, pela irmã dela, quando ainda tinha 14 anos, em Guarantã do Norte (a 745 km de Cuiabá). A informação é do delegado responsável pelo caso, Wander dos Santos Neves.
De acordo com ele, a irmã de Ketlhyn também seria uma profissional da saúde, e os dois, imrã e médico, trabalhavam juntos para a concessionária da rodovia. “Os dois trabalhavam na ambulância e ela apresentou o Bruno para a irmã.”, completou Neves.
A relação teria começado por volta de outubro do ano passado. O delegado ainda explica que apesar da jovem ter 14 anos, o médico que já responde por sete crimes, não será denunciado também por estupro de vulnerável, por que para esse crime, a menina teria de ser menor de 14 anos.
Luciana de Souza, mãe da adolescente, já havia contado que não concordava com o relacionamento e tentou manter a filha longe do médico, por considerar o comportamento dele como possessivo.
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Outra informação confirmada pelo delegado é que o médico não se desfez da arma usada no crime, mas a escondeu. “Ele levou a arma com ele, a arma foi encontrada, embaixo de uma ponte, muito bem embrulhada, o que indica que ele ia voltar para buscar.”, contou.
O crime
Na madrugada do sábado, 03 de maio, por volta das 2h da manhã, a Polícia Militar foi acionada a comparecer a um hospital na cidade de Guarantã do Norte, onde havia registro de entrada de uma adolescente, de 15 anos de idade, vítima de disparo de arma de fogo na cabeça. A adolescente foi socorrida até o hospital pelo namorado, que é médico na cidade. Um funcionário do hospital chegou a informar que ele chegou visivelmente abalado, pedindo para que salvassem a menina dele, que não saberia viver sem ela.
Após ser informado da morte da adolescente, o médico fugiu parao Pará. Mas se entregou para a polícia três dias depois, e desde então permanece preso por decisão judicial.
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